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Dono do Master tentou fugir para exterior em jatinho e foi preso pela PF no aeroporto; leia bastidor

Operação deflagrada nesta terça apura crimes na venda do banco para o BRB; a defesa do empresário não se manifestou

18 nov 2025 - 07h46
(atualizado às 08h13)
Resumo
O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, foi preso pela Polícia Federal ao tentar fugir do país em um jatinho, em meio a uma operação que investiga crimes na venda do banco para o BRB e levou à liquidação extrajudicial da instituição.
Daniel Vorcaro, fundador do Banco Master
Daniel Vorcaro, fundador do Banco Master
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - A Polícia Federal monitorou os passos do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, antes de deflagrar a operação desta terça-feira, 18, para apurar crimes envolvendo a gestão do banco.

Na véspera da operação, porém, os investigadores detectaram que Vorcaro organizava uma tentativa de fuga ao exterior por meio do Aeroporto de Guarulhos. A suspeita é que a informação do mandado de prisão já tinha vazado para o dono do banco e ele buscava escapar do cumprimento da ordem. Procurada, a defesa do empresário ainda não se manifestou.

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Os investigadores, então, tiveram que antecipar o cumprimento da prisão de Vorcaro, antes mesmo de deflagrar a operação. Na noite de segunda-feira, 17, o dono do Banco Master tentou embarcar em um jatinho particular com destino ao exterior. Porém, foi interceptado pela Polícia Federal no aeroporto, onde recebeu a ordem de prisão, por volta das 22h.

Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. Na manhã desta terça, a PF foi às ruas para deflagrar o restante da operação. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, dois de temporária e 25 mandados de busca e apreensão.

Outro alvo de prisão, Augusto Lima, sócio de Vorcaro no Master, também não foi encontrado em sua casa pela PF no momento da deflagração.

A suspeita da investigação é que o banco Master fabricou carteiras falsas de crédito para vendê-las ao BRB. São investigados crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa, dentre outros.

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O Banco Central decretou nesta terça-feira, 18, a liquidação extrajudicial do Banco Master, menos de um dia depois de o Grupo Fictorter indicado o interesse em comprar a instituição.

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