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Caixa reduz juro do crédito consignado do INSS para 1,7% ao mês após queda na Selic

Redução nas taxas será de 2,3%, segundo o banco; atualmente, o teto da modalidade permitido aos bancos é de 1,97% ao mês

2 ago 2023 - 20h12
(atualizado às 20h17)
Trabalhadores podem consultar os valores creditados pela Caixa por meio do aplicativo FGTS
Trabalhadores podem consultar os valores creditados pela Caixa por meio do aplicativo FGTS
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

A Caixa Econômica Federal vai reduzir os juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS a partir de quinta-feira, 3, informou o banco público com exclusividade ao Estadão/Broadcast. As taxas cairão de 1,74% ao mês para a partir de 1,70% ao mês, o que, segundo a Caixa, é uma redução de 2,3%.

A redução vem após o Comitê de Política Monetária (Copom) cortar em 0,5 ponto porcentual a taxa Selic, nesta quarta, reduzindo o juro básico do País a 13,25% ao ano. O Banco do Brasil também anunciou cortes em juros de linhas de crédito.

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A Caixa afirma que, em contratos com valor líquido de R$ 10 mil, por exemplo, em 84 meses, a economia total com a nova taxa passa a ser superior ao valor de uma prestação, ao final do pagamento do contrato.

A Caixa tem uma posição importante no consignado para beneficiários do INSS, modalidade com um teto de juros estipulado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Atualmente, o teto permitido aos bancos é de 1,97% ao mês.

No início do ano, o CNPS reduziu o teto de 2,14% para 1,70%, o que levou os bancos, inclusive a Caixa e o BB, a suspenderem a oferta da modalidade por algumas semanas. As instituições argumentaram que com a Selic em 13,75% ao ano e o teto imposto naquele momento, o produto passaria a ter margem negativa.

A Caixa, por sua vez, afirmou também que não conseguiria absorver a demanda do mercado sozinha caso mantivesse o atendimento à linha, mesmo que já praticasse juros abaixo do teto. Semanas depois, após uma negociação entre os bancos e os ministérios da Previdência e da Fazenda, o teto foi para 1,97% ao mês, e os bancos voltaram a oferecer a linha de crédito.

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