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Bovespa tem queda na semana, mas Petrobras sobe mais de 10%

Índice encerrou a semana com declínio de 0,48%

17 abr 2015 - 18h59
(atualizado às 19h03)
<p>Bovespa tem leve queda na semana, mas Petrobras sobe mais de 10% antes de balanço</p>
Bovespa tem leve queda na semana, mas Petrobras sobe mais de 10% antes de balanço
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta sexta-feira, encerrando praticamente estável uma semana dominada por expectativas relacionadas à divulgação do balanço auditado de 2014 da Petrobras, previsto para o próximo dia 22.

O Ibovespa caiu 1,32 por cento, a 53.954 pontos, encerrando a semana com declínio de 0,48 por cento. No mês de abril, ainda contabiliza um ganho de 5,48 por cento. O volume financeiro nesta sexta-feira somou 6,4 bilhões de reais.

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Os papéis ordinários da Petrobras terminaram o dia com alta de 0,68 por cento e os preferenciais com avanço de 0,62 por cento, acumulando na semana altas de 12,17 e 10,07 por cento, respectivamente.

Profissionais do mercado atribuíram boa parte do movimento das ações da estatal nos últimos dias a compras para cobertura de posições vendidas e ao vencimento dos contratos de opções sobre ações na próxima segunda-feira na Bovespa.

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Os papéis da Petrobras costumam estar entre as séries mais líquidas do exercício de opções. E o vencimento deste mês acontece na véspera de um feriado nacional e na antevéspera da divulgação dos números audidatos da estatal.

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No mês de abril, as ações preferenciais da estatal acumulam alta de 33,7 por cento e as ações ordinárias de 38,5 por cento.

Nesta sexta, contudo, o avanço de Petrobras foi ofuscado pelo declínio dos bancos, com Banco do Brasil à frente, fechando em baixa de 4,81 por cento, enquanto Itaú Unibanco e Bradesco, que têm peso grande no índice, caíram 1,27 e 2,56 por cento, respectivamente.

Relatório da Fitch Ratings nesta sessão alertou que investigações anticorrupção novas e em andamento criaram um ambiente de litígio mais intenso que pode adicionar pressão desfavorável aos bancos no curto prazo.

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O setor siderúrgico foi destaque negativo ao passar por uma correção de baixa, após forte alta nos últimos pregões por notícias ligadas a disputas na Usiminas, que envolve também a CSN, que tem participação na concorrente. A CSN fechou em queda de 7,15 por cento neste sessão, enquanto a Usiminas recuou 4,2 por cento. Gerdau terminou em baixa de 3,74 por cento.

Em nota a clientes, o banco BTG Pactual ainda citou notícia da publicação especializada do setor siderúrgico SBB que produtores de aços planos no Brasil estariam dando alguns descontos pontuais nos últimos dias. E o Instituto Aço Brasil (IABr) informou que a produção brasileira de aço bruto em março caiu 7,4 por cento ante mesmo mês do ano passado.

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CCR e Ecorodovias também ficaram entre as maiores quedas, com baixas de 4,13 e 3,21 por cento, respectivamente, em meio a expectativas sobre a regulamentação da isenção de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios em estradas federais.

A queda em bolsas no exterior referendou o viés negativo na Bovespa, em meio a incertezas sobre potenciais efeitos de mudanças nas regras regulatórias na China relacionadas a operações de vendas a descoberto de ações, negociações sobre a dívida grega e balanços abaixo do esperado. O índice S&P 500 fechou em queda de 1,13 por cento, maior queda percentual diária desde o dia de 25 de março.

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