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Banco Mundial pede que China corte sua meta de crescimento

Após 30 anos de forte expansão, a China quer reajustar sua economia para gerar crescimento mais lento, porém de melhor qualidade

29 out 2014 - 12h19
(atualizado às 12h20)
Edificios son fotografiados en el distrito financiero de Beijing. Imagen de archivo, 03 septiembre, 2014. China puede darse el lujo de recortar su objetivo de crecimiento económico para 2015 a un 7 por ciento y aún así mantener un mercado laboral saludable, dijo el martes el Banco Mundial, aún cuando instó a Pekín a dejar de fijar metas rígidas de expansión.
Edificios son fotografiados en el distrito financiero de Beijing. Imagen de archivo, 03 septiembre, 2014. China puede darse el lujo de recortar su objetivo de crecimiento económico para 2015 a un 7 por ciento y aún así mantener un mercado laboral saludable, dijo el martes el Banco Mundial, aún cuando instó a Pekín a dejar de fijar metas rígidas de expansión.
Foto: Jason Lee / Reuters

A China pode cortar sua meta de crescimento econômico para 7% no próximo ano sem afetar seu mercado de trabalho, defendeu nesta quarta-feira o Banco Mundial, pedindo que Pequim pare de determinar objetivos de crescimento rígidos.

Em sua revisão da economia chinesa, o Banco Mundial alertou a China contra repetir sua "ambiciosa" meta de crescimento econômico de 2014, de 7,5%, no próximo ano, afirmando que prejudicará os planos de reforma do governo.

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Após 30 anos de forte expansão, a China quer reajustar sua economia para gerar crescimento mais lento, porém de melhor qualidade.

Mas a busca por deixar que as forças do mercado suplantem o planejamento estatal exigiria que a China viva com taxas de crescimento econômico e aumentos de renda menos intensos, na avaliação do Banco Mundial.

"Nossa mensagem é de que o foco deveria ser em reformas, e não em cumprimento de metas específicas de crescimento", disse o economista sênior do escritório de Pequim do Banco Mundial, Karlis Smits.

"Na nossa visão, uma meta indicativa de cerca de 7% para 2015 atingiria o tipo de crescimento que é necessário para manter a estabilidade no mercado de trabalho", disse ele.

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O Banco Mundial e outros analistas estimam que a economia chinesa irá expandir 7,4% neste ano, nível mais fraco em 24 anos, contra meta de 7,5%.

"Uma preocupação prevalecente é de que a política focada no cumprimento de uma meta ambiciosa de crescimento, similar à que foi determinada para 2014, exigiria políticas macroeconômicas para continuar orientada a sustentar a demanda doméstica em vez das reformas", trouxe em relatório.

Pequim não deve anunciar sua meta para 2015 antes de março.

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