No ar a partir de 12 de janeiro, o ‘BBB26’ terá de exorcizar alguns fantasmas deixados pela 25ª edição.
O primeiro: a estreia com pior audiência da história, média de 17 pontos. Na época, o desempenho da novela das 21h, ‘Mania de Você’, não ajudou.
O cenário se repete: em baixa no Ibope, ‘Três Graças’ não terá provavelmente força numérica para impulsionar o começo da nova temporada do reality.
Talvez por isso, a Globo começou a divulgar o ‘Big Brother Brasil’ mais cedo do que nunca, ainda sob a sombra do sucesso de ‘A Fazenda 17’ na rival Record.
Outra meta difícil será recuperar o engajamento logo nas primeiras semanas.
Na edição passada, houve queda de 40% em buscas nas redes sociais nos 40 primeiros dias, na comparação com igual período da 24ª temporada, segundo estudo da empresa de monitoramento Semrush.
Índices frustrantes de audiência e repercussão morna na internet podem gerar mau humor nos anunciantes, que investem a partir de R$ 29 milhões por uma cota de patrocínio na transmissão do programa na TV.
Com 5 Casas de Vidro, o poder dado ao público de substituir participantes e mais Big Fones, entre outras novidades, o ‘BBB26’ tenta oxigenar o formato para recuperar telespectadores, já que a Globo fatura mais de R$ 1 bilhão a cada edição e pretende produzir a atração por mais alguns anos.