O Ministério da Cultura planeja lançar uma nova plataforma de streaming dedicada apenas a filmes e séries nacionais. A ideia é que produções brasileiras sejam disponibilizadas gratuitamente para a população e que seja lançada já no segundo semestre de 2024.
De acordo com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a iniciativa idealizada pela Secretaria do Audiovisual está em fase de finalização. O nome do serviço ainda não foi divulgado e nem quais títulos serão oferecidos.
A proposta da plataforme é disponibilizar filmes, séries e documentários produzidos por equipes brasileiras como forma de facilitar o acesso a essas produções. A iniciativa é uma promessa que a ministra Margareth Menezes havia feito ao setor quando assumiu a pasta, em janeiro de 2023.
Ao jornal, o ministério destaca que um dos objetivos do streaming é também incentivar a exibição dessas obras nas escolas. "A plataforma visa facilitar o acesso público a obras culturais, e também fortalecer a educação e a identidade nacional através do audiovisual", afirma a pasta.
Unificando e facilitando acesso
A criação de uma plataforma de streaming pelo governo não é uma ideia exatamente nova. Ao longo dos últimos anos, diversos estados adotaram medidas parecidas, como o Cult SP Play, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e o PR Cultura, ligado ao governo do Paraná.
Nesses casos, porém, o conteúdo oferecido é muito específico e até fragmentado. Também gratuitas, essas iniciativas focam muito em apresentações musicais e teatrais, além de documentários ligados ao próprio estado. A proposta do serviço do governo federal deve ir um pouco além disso.
Como o Ministério da Cultura antecipa, a ideia é mesmo ofertar filmes e séries nacionais, o que deve garantir mais visibilidade, além de ser um espaço a mais de distribuição de produções que estão sendo feitas em todo o país e que nem sempre chegam às plataformas comerciais.
Outro ponto é a unificação. Embora alguns estados já ofereçam algo semelhante, a plataforma federal pode centralizar esses vários títulos espalhados em cada unidade da federação, formando um acervo bastante plural e rico.
Fonte: Folha de S. Paulo
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