O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou, nesta semana, o relatório final sobre o caso que envolveu o jatinho que transportava Alok e sua equipe, em maio de 2018. Enquanto decolava em um aeroporto de Juiz de Fora, em Minas Gerais, o avião atravessou a pista e foi parar em uma área de grama, muito próximo a um barranco. Nenhum dos nove passageiros se feriu.
O Cenipa concluiu que o avião tentou decolar com peso acima do limite máximo permitido. Estima-se que havia 175 kg a mais que o limite, que alterna de 9.072 kg e 9.247 kg, a depender da configuração da aeronave.
A investigação aponta que três passageiros a mais embarcaram no avião sem coordenação prévia ou comunicação à tripulação, o que ocasionou a ultrapassagem do limite de peso. Sem essa atualização no gerenciamento do voo, os cálculos operacionais foram prejudicados.
CENIPA CLASSIFICA COMO 'GRAVE' INCIDENTE COM AVIÃO DE ALOK
De acordo com o Cenipa, houve falhas humanas. Além dos problemas no planejamento do voo, também ocorreu equívocos de comunicação entre o operador do avião e a tripulação. O relatório final classifica a situação como "um incidente grave".
Alertas apresentados pelos sistemas de bordo teriam sido tratados com complacência. Na aviação, o termo é utilizado para situações onde a confiança excessiva na rotina leva à redução da atenção e ao descuido com procedimentos de segurança.
O painel da aeronave emitiu duas vezes o "NO TAKE", aviso crítico que indica que não é adequa...
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