'O Agente Secreto': filme com Wagner Moura é escolhido para concorrer ao Oscar 2026

O anúncio foi realizado nesta segunda-feira, 15

15 set 2025 - 12h39
(atualizado às 13h55)
Resumo
O filme "O Agente Secreto", dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2026 na categoria de Melhor Filme Internacional.
'O Agente Secreto': filme com Wagner Moura é escolhido para concorrer ao Oscar 2026
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O longa-metragem O Agente Secreto foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa pela categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026, considerada a maior premiação da sétima arte. O anúncio foi realizado na manhã desta segunda-feira, 15.

O filme, que tem direção de Kleber Mendonça Filho, estreou no Festival de Cannes em maio de 2025, onde ganhou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Ator. Feitos similares ocorreram com Ainda Estou Aqui (Globoplay), que representou o Brasil na premiação 'hollywoodiana' em março de 2025.

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O filme

Wagner Moura interpreta Marcelo, um professor viúvo que tenta fugir do Brasil com o filho durante a ditadura
Wagner Moura interpreta Marcelo, um professor viúvo que tenta fugir do Brasil com o filho durante a ditadura
Foto: Divulgação / BBC News Brasil

O Agente Secreto é ambientado em 1977, em Recife (PE), e tem como pano de fundo um cenário político. O enredo gira em torno de Marcelo, "um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura".

O protagonista do filme é Wagner Moura, que ganhou notoriedade inicial por atuar em novelas da Globo e depois como astro de cinema. Um de seus principais trunfos nas telonas é a franquia Tropa de Elite, na qual interpretou o capitão Roberto Nascimento. Além dele, o projeto também conta com Maria Fernanda Cândido (Animais Fantásticos), Gabriel Leone (Dom), Isabél Zuaa (O Nó do Diabo) e Alice Carvalho (Cangaço Novo).

Em maio de 2025, David Ehrlich, conhecido crítico da Indiwire, definiu o longa-metragem como "sempre envolvente, às vezes mais calmo, mas que frequentemente atinge picos de vivacidade". 

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"Essa dualidade está no cerne da atuação enganosamente recessiva de Wagner Moura — uma atuação que Mendonça extrai da cena de abertura do filme, em que Marcelo conversa com um policial corrupto em um posto de gasolina na estrada, onde um cadáver apodrece ao sol há vários dias, para extrair seu mistério errante. As mudanças acontecem rápido no Brasil de Kleber Mendonça, e é difícil culpar as pessoas por se esforçarem ao máximo para lidar com as adversidades".

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Fonte: Portal Terra
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