Hollywood sofre de uma crise de ansiedade constante. Estúdios que anunciam cronogramas de anos, filmes confirmados anos antes do lançamento e escalações pautadas por seguidores ou tendências das redes sociais são apenas alguns dos sintomas deste problema. No entanto, tudo isso é também o que alimenta todo o processo que faz com que uma simples ideia ganhe forma, duração, cores (às vezes nem tantas) e rostos no audiovisual. Mais um dos paradoxos que o capitalismo pode nos oferecer.
Parte de uma grande estrutura, a Pixar passou por momentos especialmente turbulentos durante a pandemia pela mudança completa de lançamentos que poderiam corresponder a uma nova era dentro da empresa. Luca, Red - Crescer é Uma Fera e Soul são excelentes obras originais que foram fadadas ao lançamento direto no streaming - algo que fez a mentalidade mudar para o retorno às franquias.
É por isso que a chegada de Elio é tão importante para o cenário atual. Considerando todo o quadro de lançamentos do estúdio, que tem pelo menos 3 sequências confirmadas no futuro, o filme é tratado como um assunto delicado internamente - e isso nos leva a grandes mudanças desde que o projeto foi anunciado.
O desempenho abaixo da média de Lightyear e Elementos - este último que teve uma sobrevida pelo boca a boca do público - fizeram com que a Pixar mudasse a rota para a construção do filme. O primeiro passo foi o adiamento: previsto para março de 2024, o filme foi direcionado para o início de junho de…
Artigo original publicado em AdoroCinema
"Chorei até soluçar": Pixar anuncia sequência do filme mais emocionante do estúdio