Por onde se olha, as mulheres que curtem a folia em Pernambuco estão adotando as penas em suas vestimentas. Mais do que um simples adorno, a peça, na verdade, é uma homenagem a um dos mais tradicionais ritmos pernambucanos, o caboclinho, que tem raízes indígenas.
Eloísa Felinto, pernambucana entusiasta da cultura popular, decidiu criar na sua camiseta uma homenagem ao Carnaval. Na manga direita, usou fitas para homenagear o frevo, e na, esquerda, penas, em lembrança ao caboclinho. “Às vezes, crio conceitos pra minhas produções. E corro atrás, busco o material até achar que ficou bacana”, explicou.
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As penas estão em alta entre as mulheres que curtem a festa em Pernambuco. Mais do que um adereço, no entanto, os adornos são uma homenagem a uma tradicional dança folclórica de inspiração indígena: o caboclinho
Foto: Marcelo Soares
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As penas estão por todos os lados. As folionas customizam suas camisas para melhor usarem os adornos
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No caboclinho, os dançarinos também adotam penas, seja em cocares, seja em adornos nos pés
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Eloísa Felinto resolveu homenagear não só da dança folclórica em sua camiseta customizada, ams também outro ritmo muito querido do povo. Numa manga, adotou as penas; na outra, as fitas, que remetem ao frevo
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No caboclinho, os dançarinos encarnam figuras indígenas, como o cacique, que puxa o bloco
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Já as crianças que saem no caboclinho são chamadas de curumins
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Fato é que o caboclinho colocou as penas entre os adereços mais queridos das folionas em Pernambuco
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As penas estão por todos os lados
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Mulheres sobem ‘na vara’ em bloco de Olinda
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Fonte: PrimaPagina