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Twitter inclui capacitismo nos critérios de denúncia de discursos de ódio

23 abr 2018 - 16h39

No começo do ano, a militante pelos direitos das pessoas com deficiência Natalie Weaver passou por uma situação de exposição de sua filha, Sophia, uma garota de apenas nove anos de idade que sofre da Síndrome de Rett - distúrbio neurológico que faz com que Sophia tenha dificuldades para se alimentar, andar, falar ou mesmo respirar. Uma foto da garota foi veiculada, sem a prévia autorização da família, em uma postagem pró-aborto no Twitter.

Capacitismo
Capacitismo
Foto: Canaltech

Após denunciar a publicação, Natalie Weaver teve seu pedido de suspensão da conta responsável pela ofensa negado pela equipe da rede social. Ela, que é cofundadora de uma organização que protege crianças com deficiências, cobrou responsabilidade da plataforma, que recentemente decidiu não apenas excluir a conta responsável pela publicação contendo a foto de Sophia, mas também incluiu o capacitismo (nome que se dá ao preconceito contra pessoas com deficiências) na lista de critérios de denúncias de tweets abusivos.

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Agora, é oficialmente contra as regras de convívio do Twitter ofender alguém por capacitismo, juntamente com o ódio contra etnias, religiões, gênero e orientação sexual. À Fox News, Natalie Weaver disse: "Este é um passo na direção certa para que todos saibam que não vamos tolerar o ódio e o assédio contra a comunidade de pessoas com deficiências".

Segue, abaixo, a reprodução do tweet em que a equipe da rede social torna pública a política de proteção às pessoas com deficiência:

Canaltech
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