No começo do ano, a militante pelos direitos das pessoas com deficiência Natalie Weaver passou por uma situação de exposição de sua filha, Sophia, uma garota de apenas nove anos de idade que sofre da Síndrome de Rett - distúrbio neurológico que faz com que Sophia tenha dificuldades para se alimentar, andar, falar ou mesmo respirar. Uma foto da garota foi veiculada, sem a prévia autorização da família, em uma postagem pró-aborto no Twitter.
Após denunciar a publicação, Natalie Weaver teve seu pedido de suspensão da conta responsável pela ofensa negado pela equipe da rede social. Ela, que é cofundadora de uma organização que protege crianças com deficiências, cobrou responsabilidade da plataforma, que recentemente decidiu não apenas excluir a conta responsável pela publicação contendo a foto de Sophia, mas também incluiu o capacitismo (nome que se dá ao preconceito contra pessoas com deficiências) na lista de critérios de denúncias de tweets abusivos.
Agora, é oficialmente contra as regras de convívio do Twitter ofender alguém por capacitismo, juntamente com o ódio contra etnias, religiões, gênero e orientação sexual. À Fox News, Natalie Weaver disse: "Este é um passo na direção certa para que todos saibam que não vamos tolerar o ódio e o assédio contra a comunidade de pessoas com deficiências".
Segue, abaixo, a reprodução do tweet em que a equipe da rede social torna pública a política de proteção às pessoas com deficiência:
It's against our rules to directly attack or threaten someone based on their protected category, including disability. You asked us to clarify this in our reporting flow, and we've updated it to be more specific. https://t.co/h7PrSjPkC2 pic.twitter.com/WXDmyGwwiT
— Twitter Safety (@TwitterSafety) 2 de abril de 2018