O Tribunal Supremo da Espanha emitiu uma sentença que obriga a companhia aérea Iberia a adotar medidas especiais para as tripulações de cabine que operam os Airbus A350, incorporados pela companhia em 2018.
De acordo com o jornal Cinco Días, os compartimentos de bagagem de cabine possuem um sistema basculante que se eleva acima das cabeças dos passageiros, a uma altura superior a 1,80 metro. Isso faz com que os tripulantes de menor estatura nem sempre consigam fechá-los corretamente. O Tribunal foi claro: eles precisam de ajuda.
Um problema de altura a bordo
A origem do problema está no sistema de fechamento dos compartimentos onde os passageiros guardam sua bagagem de mão. Para esse modelo, a Airbus projetou um sistema basculante no qual, em vez de fechar para baixo com uma porta, obriga o pessoal de cabine a levantar cada seção do compartimento para fixá-la no teto da aeronave.
Conforme consta na sentença, o problema é que esses compartimentos ficam fixados a uma altura entre 1,81 e 2,20 metros e suportam uma carga de cerca de 45 quilos, o que "prejudica a saúde dos trabalhadores" por terem que levantar esse peso acima dos ombros.
Essa peculiaridade dos A350 faz com que os tripulantes de cabine que medem menos de 1,63 metro não consigam fechá-los a partir do corredor, "ficando com o corpo inclinado sobre os assentos dos passageiros para poder fechá-los".
Esforço compartilhado
A sentença do Alto Tribunal dá respaldo a essa situação, impondo à Iberia "estabelecer ...
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