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NASA tem uma missão urgente: instalar um reator de fissão na Lua.; e isso não tem nada a ver com ciência

China e Rússia concordaram em instalar um reator de fissão na superfície lunar para sua base de pesquisa ILRS. O governo dos EUA pede que a NASA tenha o seu próprio o mais rápido possível.

9 ago 2025 - 15h06
(atualizado em 10/8/2025 às 09h24)
Foto: Xataka

A corrida espacial esquentou novamente, desta vez no calor de um reator nuclear na superfície da Lua. E, como na década de 1960, a urgência não é científica, mas fundamentalmente geopolítica.

A diretiva Duffy

A separação entre Elon Musk e Donald Trump interrompeu a carreira de Jared Isaacman como futuro administrador da NASA. O atual administrador interino da agência espacial, Sean Duffy, também é Secretário de Transportes de Trump, fiel às prioridades da Casa Branca.

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Em uma iniciativa que moldará as prioridades da agência, Duffy lançou um plano acelerado para construir uma pequena usina nuclear na Lua. A diretriz exige que a NASA tenha um reator funcional no satélite até 2030.

Por que 2030?

A principal motivação é antecipar-se à aliança China-Rússia para construir seu próprio reator lunar. "Estamos em uma corrida para a Lua, uma corrida com a China. E para ter uma base na Lua, precisamos de energia", explicou Duffy em uma coletiva de imprensa subsequente.

O medo de Washington é explicitado na própria diretiva: "O primeiro país a fazer isso poderia declarar uma zona proibida, limitando significativamente a capacidade dos Estados Unidos de estabelecer Artemis se ela não chegar primeiro."

Um novo plano

A NASA já estava trabalhando em um projeto chamado Fission Surface Power (FSP), com a intenção de instalar um reator de 40 kW na superfície lunar no início da próxima década. A nova diretriz, publicada na íntegra pelo NASA Watch, eleva o padrão para um reator com turbinas...

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