Influenciadores aprendem a lucrar com marcas na Campus Party

Agenciador de Youtubers releva estratégias para sucesso de parcerias entre influenciadores digitais e empresas para divulgar produtos

13 fev 2019 - 14h47
(atualizado em 15/2/2019 às 10h54)

Existem vários caminhos para alguém se tornar um influenciador, mas em todos os casos é preciso ter talento, estratégia e planejamento. Esses são os três pilares apontados pelo agenciador de youtubers Fábio Utumi a brasileiros que desejam ganhar dinheiro a partir de um hobby de forma independente.

Em sua palestra na Campus Party 2019, Utumi, que é produtor e co-fundador da IQ Agenciamento, empresa de agenciamento de influenciadores com mais de 600 campanhas realizadas, deu dicas e conselhos sobre a relação entre profissionais da área e as marcas para jovens que sonham em usar seus trabalhos e exposições na web como fonte de renda. Na 12ª edição, a Campus Party é um dos maiores eventos de tecnologia do País, que ocorre dos dias 12 a 17 de fevereiro, no centro de convenções Expo Center Norte, em São Paulo.

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Visitantes circulam pela Campus Party, em São Paulo
Visitantes circulam pela Campus Party, em São Paulo
Foto: Aloisio Mauricio/Foto Arena / via Estadão Conteúdo

Para uma parceria entre um influenciador e uma marca dar certo, em primeiro lugar é preciso haver identificação do profissional com o produto ou o serviço oferecido pela empresa. Dessa forma, a marca atingirá muito mais seguidores do influenciador que potencialmente também estarão mais alinhados ao produto que está sendo veiculado no canal.

“O que importa é o engajamento, não a quantidade de seguidores que o YouTuber tem, por exemplo”, afirma Utumi. Ele explica que o preço da parceria a ser cobrado pelo influenciador deve variar de acordo com o nicho da marca. “Não existem preços fixos como em outros meios”. Segundo o agenciador, o valor dependerá do alcance do canal para cada nicho.

O agenciador conta que há alguns anos as empresas procuravam sua empresa para contratar postagens avulsas de influenciadores. Com o tempo, o mercado foi entendendo que o ideal é uma parceria de médio e longo prazo, associando as figuras às marcas de forma mais duradoura.

Mas ele alerta que há um limite. “Não podemos ter uma imagem associada a uma marca pra sempre, temos que estipular um prazo de validade”, diz Utumi, lembrando que este mercado é muito dinâmico e precisa se relacionar com diversas marcas, sem amarras de contratos muito longos.

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Outra dica fundamental, segundo o agenciador, é que os profissionais devem participar de todo o processo de criação da campanha, comparecendo a reuniões, ajudando no monitoramento e acompanhando os resultados. “É muito importante ter um bom relacionamento com a marca em todas as etapas”.

A Campus Party deverá receber 120 mil pessoas em todos os dias do evento. São 900 palestras divididas em oito palcos, indo de painéis técnicos de programação a outros com jogos e estímulos à criatividade.

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Fonte: Redação Terra
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