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Há tanta gente assinando a petição que o governo do Canadá estudará o caso: revogar a cidadania de Elon Musk

O resultado do caso pode estabelecer um precedente histórico sobre como o Canadá lida com a cidadania de indivíduos com poder político e influência global

26 abr 2025 - 12h15
(atualizado em 27/4/2025 às 10h13)
Foto: Xataka

Como assessor especial de Donald Trump, Elon Musk faz parte de um governo que parece ameaçar a soberania canadense, especialmente após Trump ter insinuado repetidamente que o Canadá deveria se tornar o 51º estado dos EUA. Os canadenses responderam com as ferramentas burocráticas que têm, e agora cabe ao governo decidir, pressionado pela própria lei.

Centenas de milhares de assinaturas

A cidadania canadense de Elon Musk, concedida em 1989 graças à sua mãe, Maye Musk, natural de Saskatchewan (província canadense), está no centro de uma crescente controvérsia política no Canadá. Mais de 200.000 cidadãos assinaram uma petição parlamentar solicitando a revogação de sua cidadania devido à sua proximidade com Donald Trump e sua suposta implicação em atividades contrárias aos interesses nacionais do Canadá.

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A petição, apresentada em 20 de fevereiro na Câmara dos Comuns do Canadá pela escritora Qualia Reed e apoiada pelo parlamentar Charlie Angus, do Novo Partido Democrático (NDP), ganhou força rapidamente. Seu principal argumento é de que Musk, ao atuar como assessor de Trump, apoia um governo estrangeiro que ameaça a soberania canadense. Em particular, destacam a retórica agressiva do presidente, que ameaçou impor tarifas severas sobre produtos canadenses e até insinuou a mais improvável anexação do Canadá como o 51º estado da nação.

Musk também tem promovido iniciativas de redução de gastos federais nos Estados Unidos sob a nova administração, o que resultou em cortes massivos ...

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