Google Maps terá conteúdos de realidade aumentada geoespacial

Google Maps terá piloto para testar conteúdos de realidade aumentada geoespacial em pontos turísticos de Paris e Singapura

16 mai 2024 - 18h06
(atualizado às 20h51)

O Google vai experimentar conteúdo de realidade aumentada (AR, em inglês) geoespacial no Maps. Com a tecnologia, a empresa pretende expandir a experiência do app para reviver momentos importantes da história e ter acesso a detalhes de pontos turísticos ao apontar a câmera do celular. O recurso será liberado primeiro em Paris e Singapura ainda este ano.

Foto: Imagem: Brett Jordan/Pexels / Canaltech

Novas frentes de AR no Google Maps

A tecnologia é fruto dos avanços recentes da empresa, que lançou o Geospatial Creator no ano passado para "criar experiências imersivas e ancoradas no mundo". Essa solução ajuda a oferecer novas oportunidades de conteúdo em diversas frentes, como entretenimento, eventos, descoberta local, viagens e comércio.

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Durante o evento para desenvolvedores I/O 2024 nesta quarta-feira (15), o Google anunciou que vai levar essa abordagem ao Google Maps em um programa piloto. A ideia é que, através de celulares, seja possível explorar o mundo com a câmera e intervenções digitais que modificam e enriquecem o ambiente de acordo com a localização.

A empresa explica que, caso o ponto de interesse tenha conteúdo de realidade aumentada, o usuário poderá tocar em "AR Experience" e apontar a câmera como no Lens ou acessar o Street View para explorar as interações. Também há a opção de compartilhar a experiência por meio de um link ou um QR Code para que outras pessoas acessem.

Essa modalidade estará disponível em duas cidades durante o piloto. Em Paris, os turistas poderão visualizar as intervenções na cidade para a Exposição Universal de 1900 nos arredores do rio Sena, com direito às modificações que ocorreram na torre Eiffel. Já em Singapura, o app vai focar em pontos turísticos, como a Chinatown e os Jardins da Baía.

Piloto vai durar seis meses

Apesar da estreia, o recurso ainda tem acesso limitado. O Google diz que o programa de acesso antecipado começará "ainda este ano como um piloto de seis meses". Além disso, a ferramenta vai funcionar apenas nos locais especificados de Paris e Singapura. 

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Não há previsão de lançamento do recurso em outras regiões.

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