O corpo de Santa Teresa de Ávila, uma das figuras mais importantes da Igreja Católica, foi exumado na última semana, revelando um mistério que intriga cientistas e religiosos há séculos. A Santa, que morreu em 1582, apresenta um estado de preservação quase perfeito, desafiando as leis da acomodação natural.
A exumação, realizada por uma equipe de especialistas, permitiu uma análise detalhada dos restos mortais. Análises iniciais indicam que o corpo apresenta uma mumificação natural, com tecidos e ossos preservados. Os restos mortais estavam enterrados no Mosteiro da Anunciação de Nossa Senhora, em Alba de Tormes, diocese de Salamanca, na Espanha.
A presença de espinhos calcários nos pés, uma condição dolorosa que a santa relatava em seus escritos, foi confirmada pelos exames.
O que diz a Igreja
A Igreja Católica celebra a descoberta como um sinal da santidade de Teresa de Ávila. A diocese local, por sua vez, planeja realizar estudos mais aprofundados para compreender os mecanismos biológicos por trás dessa preservação.
As amostras coletadas serão enviadas para um laboratório na Itália, onde serão determinadas uma série de testes genéticos e histológicos.
A descoberta reavivou a discussão sobre a incorruptibilidade de corpos sagrados, um fenômeno que intriga a humanidade há milênios.
A Igreja Católica atribuída esse específico a uma intervenção divina, como um sinal da santidade da pessoa. No entanto, a ciência busca explicações mais racionais, como condições climáticas especiais ou processos de mumificação natural.