Quando Donald Trump voltou à Casa Branca, muita gente esperava turbulência política — mas poucos imaginavam um feirão do plutônio próprio entrando na programação do governo. Depois de colocar à venda centenas de propriedades federais, liberar milhões de acres para mineração e até barganhar satélites da NASA, Trump agora mira algo muito mais problemático: parte do estoque de plutônio de uso militar dos Estados Unidos, guardado desde os tempos mais tensos da Guerra Fria.
O movimento, revelado pelo Financial Times (via Futurism), começou com um edital publicado pelo Departamento de Energia (DOE). A partir dele, empresas americanas podem se candidatar para acessar até 19 toneladas de plutônio de grau armamentista — um material tão sensível que, por décadas, foi considerado intocável fora do arsenal estratégico do país. A justificativa oficial é pragmática: acelerar a aprovação de novos reatores experimentais e reduzir a dependência de urânio importado, que hoje deixa a infraestrutura energética dos EUA em situação delicada.
Entre as empresas cotadas para receber o material está a Oklo, startup nuclear financiada — e anteriormente presidida — por Sam Altman, CEO da OpenAI. A companhia já havia sido selecionada pelo DOE para um programa que busca agilizar testes de tecnologias avançadas, o que amplia ainda mais as chances de que esteja na lista final de contempladas, prevista para ser anunciada em 31 de dezembro.
Mas, enquanto o governo celebra a medida como uma solução ...
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