Duas universidades americana conseguiram com que um homem tetraplégico movesse um braço robótico através de um chip implantado no cérebro do paciente. Segundo os cientistas, Tim Hemmes consegue mover o membro prostético simplesmente ao pensar nisso. As informações são da agência AP.
Hemmes ficou tetraplégico há sete anos, quando sofreu um acidente de motocicleta. "Não era o meu braço, mas era o meu cérebro, meus pensamentos. Eu estava movendo alguma coisa", diz o paciente. "Eu não tenho uma única palavra para dizer sobre o que eu sinto neste momento. Esta palavra não existe."
Segundo a agência, o equipamento é considerado o braço biônico mais "humano" criado até agora - até mesmo os dedos lembram em detalhes os humanos. O chip no cérebro envia dados diretamente ao braço, evitando passar pela espinha quebrada.
A pesquisa ainda levará muitos anos para chegar ao uso comercial, mas muitos cientistas ao redor do mundo pesquisam essa interação homem-máquina para melhora a vida de pessoas como Hemmes.
O braço mecânico foi desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins com um custo de US$ 100 milhões. Inicialmente, o projeto havia sido encomendado pelo Pentágono. A Universidade de Pittsburgh agora adapta o equipamento para que seja usada para o desenvolvimento da medicina.