SÃO PAULO - O mundo conheceu na manhã desta segunda-feira, 7, os pesquisadores que receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2019. William Kaelin, Gregg Semenza, ambos dos Estados Unidos, e sir Peter Ratcliffe, do Reino Unido, revelaram os mecanismos que fazem com que as células se adaptem à disponibilidade de oxigênio no corpo.
Nos últimos anos, foram laureadas contribuições que ajudaram no tratamento de doenças como o câncer, Alzheimer, diabete e malária, além do desenvolvimento da fertilização in vitro.
Saiba mais sobre os últimos premiados:
Nobel de Medicina 2018: James P. Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão
Receberam o prêmio por suas pesquisas sobre o uso da imunoterapia no tratamento de cânceres agressivos. Eles identificaram como estimular o sistema imunológico a atuar contra as células cancerígenas.
Nobel de Medicina 2017: Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, dos Estados Unidos
O trio fez descobertas sobre o relógio biológico, explicando como plantas, animais e humanos sincronizam seu ciclo biológico à rotação do planeta.
Nobel de Medicina 2016: Yoshinori Ohsumi, do Japão
Foi reconhecido por suas investigações sobre a autofagia, mecanismo que ajuda a compreender o processo de renovação das células e respostas do corpo a infecções.
Nobel de Medicina 2015: William C. Campbell, da Irlanda, Satoshi Omura, do Japão, e Youyou Tu, da China
A equipe desenvolveu tratamentos contra infecções causadas por parasitas e contra a malária.
Nobel de Medicina 2014: John O'Keefe, dos Estados Unidos, May-Britt Moser e Edvard Moser, da Noruega
O grupo descobriu os conjuntos de células nervosas que formam no cérebro humano um sistema de posicionamento espacial - espécie de "GPS interno" - que permite que uma pessoa se oriente no espaço. A descoberta foi importante para ajudar a explicar por que pessoas com Alzheimer não conseguem reconhecer seu entorno.
Nobel de Medicina 2013: James Rothman e Randy Schekman, dos Estados Unidos, Thomas C. Südhof, da Alemanha
Fizeram a descoberta de como as células organizam seu sistema de transporte, incluindo o transporte de insulina, o que ajuda na compreensão de doenças, como a diabete.
Nobel de Medicina 2012: John Gurdon, do Reino Unido, e Shinya Yamanaka, do Japão
Descobriram que células maduras intactas podiam ser reprogramadas para se transformar em células-tronco imaturas, que são capazes de se transformar em todos os tipos de células do corpo.
Nobel de Medicina 2011: Bruce A. Beutler, dos Estados Unidos, Jules A. Hoffmann, da França, e Ralph M. Steinman, do Canadá
O trio realizou descobertas sobre o funcionamento do sistema imunológico, que permite que o organismo se proteja contra infecções. As pesquisas foram importantes para o desenvolvimento de vacinas e no combate ao câncer.
Nobel de Medicina 2010: Robert Edwards, do Reino Unido
Prêmio foi dado ao criador da fertilização in vitro, avanço que ajudou milhões de casais inférteis a ter filhos.