Cientistas russos esperam encontrar vida alienígena até 2031
27 jun2011 - 15h51
(atualizado às 16h58)
Cientistas russos esperam que a humanidade se depare com civilizações alienígenas nas próximas duas décadas, disse um astrônomo russo nesta segunda-feira. "A gênese de vida é tão inevitável como a formação de átomos. (...) A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la dentro de 20 anos", disse Andrei Finkelstein, diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências, segundo a agência de notícias Interfax.
Falando em um fórum internacional sobre a busca de vida extraterrestre, Finkelstein disse que 10% dos planetas conhecidos orbitando ao redor de estrelas parecem com a Terra. Se for encontrada água, então também pode ser encontrada a vida, disse ele, acrescentando que muito provavelmente os alienígenas serão parecidos com os humanos, com dois braços, duas pernas e uma cabeça.
"Eles podem ter uma cor de pele diferente, mas mesmo isso nós temos", disse ele. O instituto de Finkelstein é responsável por um programa lançado nos anos 1960, no auge da corrida espacial da Guerra Fria, para observar e emitir sinais de rádio ao espaço.
"O tempo inteiro ficamos buscando por civilizações extraterrestres; basicamente esperamos por mensagens do espaço e não o outro lado", disse ele.
A imagem vencedora do primeiro lugar mostra o complexo nebuloso M78 em Orion. O astrônomo russo Igor Chekalin foi o grande vencedor da competição e ganhou uma viagem para o Very Large Telescope do Eso, em Paranal, no Chile. Os outros prêmios foram um iPod, DVDs e livros
Foto: Igor Chekalin/ESO
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A foto mostra as galáxias NGC3169, NGC3166 e NGC3165. O Prêmio Tesouros Escondidos 2010 de astrofotografia teve cerca de 100 inscritos
Foto: Igor Chekalin/ESO
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Foto da galáxia NGC6729 levou o terceiro lugar. Os participantes escolhiam entre as fotos do banco de dados do ESO e tinham que corrigir distorções, retirar marcas indesejadas e colorir e ressaltar os dados astronômicos
Foto: Sergey Stepanenko/ESO
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Foto vencedora do quarto lugar mostra a Lua. O ESO já tem um time de especialistas para processar as imagens, mas decidiu ver como os astrônomos amadores se saíam nesse complicado trabalho
Foto: Andy Strappazzon/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC3621, na constelação de Hydra
Foto: Joseph DePasquale/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC371
Foto: Manuel Mejias/ESO
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A sétima colocada registra partículas de poeira da nebulosa M42 de Orion
Foto: Igor Chekalin/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC1850
Foto: Sergey Stepanenko/ESO
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Abell 1060 é um aglomerado de galáxias que contém 157 destes objetos que podem ser vistos da Terra, na constelação de Hydra
Foto: Manuel Mejias/ESO
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A nebulosa NGC3582 fica dentro da região de formação estelar chamada RCW 57
Foto: Joseph DePasquale/ESO
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Foto mostra o aglomerado globular de estrelas NGC288
Foto: Alberto Milani/ESO
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Imagem mostra as galáxias Antena NGC4038 e NGC4039
Foto: Alberto Milani/ESO
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Imagem aumenta o objeto de Sakurai na constelação de Sagitário
Foto: Joshua Barrington/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC1929 e a superbolha N44
Foto: Manuel Mejias/ESO
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A 15ª colocada mostra a galáxia NGC3521
Foto: Oleg Maliy/ESO
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Registro da galáxia NGC6744 ficou em 16º. O astrônomo amador criou um mosaico usando cinco imagens diferentes sobrepostas
Foto: Andy Strappazzon/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC2217
Foto: Oleg Maliy/ESO
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Astrônomo amador Adam Kill foi um dos 20 mais bem colocados no prêmio
Foto: Adam Kiil/ESO
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Foto mostra a galáxia NGC2647, localizada na direção da constelação de Câncer
Foto: Josh Barrington/ESO
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Foto mostra o grupo de estrelas Haffner 18-19
Foto: Javier Fuentes/ESO
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