Astrônomo brasileiro dá novo rumo à busca pelo Planeta X
23 mai2012 - 14h40
A busca por evidências da existência do Planeta X - o misterioso planeta hipotético no limite de nosso sistema solar - tomou um novo rumo graças aos cálculos de um astrônomo brasileiro. Rodney Gomes, astrônomo do Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Gomes mediu as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper - pequenos corpos e planetas anões - e afirmou que seis desses objetos pareciam ser arrastados para fora de curso em comparação com suas órbitas esperadas.
Na terça-feira, Gomes contou aos pesquisadores da Sociedade Americana de Astronomia que, provavelmente, a razão para essas órbitas irregulares fosse um companheiro solar de massa-planetária - um corpo distante do tamanho de um planeta que é poderoso o bastante para mover os objetos do cinturão de Kuiper. Ele sugere que o planeta seria quatro vezes do tamanho da Terra - quase do tamanho de Netuno - e estaria 1,5 mil vezes mais longe do sol do que o nosso planeta.
Mesmo estando em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os métodos utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington, falou à National Geographic que Gomes "traçou um caminho para determinar como um planeta seria capaz de 'esculpir' partes do nosso sistema solar". "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Eu acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente está lá", afirmou Barnes.
"Para mim, é surpreendente que um companheiro solar tão pequeno quanto Netuno possa ter os efeitos que ele Rodney Gomes vê. Mas eu conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos", disse Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado.
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A equipe que coordena o Hubble divulgou nesta terça-feira uma nova imagem para marcar as comemorações dos 22 anos do telescópio espacial, completados hoje. O registro mostra a intensa formação de estrelas na região conhecida como 30 Dourados, a 170 mil anos-luz da Terra. Veja a seguir outras imagens impressionantes feitas pelo Hubble ao longo desses 22 anos
Foto: Nasa/ESA
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Nesta imagem do Hubble, uma nebulosa planetária está sendo criada durante a morte da estrela IC 4406, que ejeta material e forma a nuvem de gás
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa Ovo fica a cerca de 3 mil anos-luz e se expande rapidamente alimentada por uma estrela à beira da morte, no centro da nuvem de gás e poeira
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa N 49 é o que sobrou de uma supernova na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa
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Esta imagem de Marte é considerada a foto mais nítida já do nosso vizinho. Ela foi registrada em 2003, após uma aproximação do planeta com a Terra
Foto: ESA/Nasa
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Nesta imagem, a galáxia NGC 3370 - a 90 milhões de anos-luz - aparece ao lado de outros grupos de estrelas
Foto: ESA/Nasa
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Esta imagem mostra uma parte da nebulosa Carina, que pode ser vista até a olho nu
Foto: ESA/Nasa
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A Messier 64 é o resultado da colisão de duas galáxias e chama a atenção pela poeira escura, o que lhe dá o apelido de "olho negro"
Foto: ESA/Nasa
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A "Hubble Ultra Deep Field" é uma das mais conhecidas imagens do telescópio. Na verdade, é o resultado de 800 exposições feitas durante 11 dias e mostra cerca de 10 mil galáxias, as mais próximas a cerca de 1 bilhão de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa
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Em forma de anel, a galáxia AM 0644-741 é maior que a Via Láctea e está repleta de jovens estrelas azuis
Foto: ESA/Nasa
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Detalhe mostra o centro da nebulosa Trífida, região de formação de estrelas, na Via Láctea
Foto: ESA/Nasa
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Explosão de supernova é 200 vezes mais brilhante que o Sol. A estrela, no canto superior direito da imagem, é tão brilhante que parece fazer parte da Via Láctea, mas está a 11 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 2403
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa da Hélice (Helix) é uma das mais famosas e esse mosaico foi formado por imagens do Hubble e do Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile
Foto: ESA/Nasa
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Cada lóbulo da nebulosa Bumerangue tem cerca de 1 ano-luz de extensão e são formados pela ejeção de matéria de uma estrela que fica no centro da estrutura
Foto: ESA/Nasa
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Quando os ventos estelares - ejeções de partículas - colidem com gás e poeira eles formam esses arcos e bolhas brilhantes na nebulosa de Órion
Foto: ESA/Nasa
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No centro dessa região da nebulosa de Órion podem ser vistas as estrelas do aglomerado do Trapézio, as quatro de maior massa da nuvem de gás e poeira
Foto: ESA/Nasa
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O aglomerado de estrelas NGC 265 fica na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea
Foto: ESA/Nasa
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Este mosaico da galáxia Messier 82 é composto com imagens de três grandes observatórios: Chandra (que registra raios-X e aparece em azul), Hubble (luz visível, em amarelo e verde) e Spitzer (infravermelho, em laranja)
Foto: ESA/Nasa
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A 100 milhões de anos-luz (30 megaparsecs) fica a galáxia NGC 1309, registrada nesta imagem do Hubble
Foto: ESA/Nasa
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Foram observações do Hubble que confirmaram a presença de duas luas até então desconhecidas em Plutão, em 2006
Foto: ESA/Nasa
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Essa nuvem de gás azul são restos de uma supernova conhecidos como E0102 e ficam Pequena Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa
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Imagem do Hubble mostra o agrupamento de galáxias Cl 0024+17 (ZwCl 0024+1652). Ao estudar a luz distorcida de galáxias ao fundo desse agrupamento, astrônomos descobriram um grande anel de matéria escura separado em cinco arcos (destacados em azul)
Foto: ESA/Nasa
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Astrônomos acreditam que uma supernova resultou, entre 5 mil e 10 mil anos atrás, na nebulosa do Véu
Foto: ESA/Nasa
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Esta imagem de 2007 foi feita em suporte à missão da sonda Horizons. A nave deve chegar em Plutão em 2015 e usou a gravidade de Júpiter para acelerar
Foto: ESA/Nasa
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Esta imagem é o resultado de exposições feitas durante 36 horas em 2007
Foto: ESA/Nasa
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Esta foto foi tirada em 2002
Foto: ESA/Nasa
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O telescópio orbita a 570 km do solo e a 27.200 km/h
Foto: ESA/Nasa
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Este registro da galáxia NGC 1275 - a 250 milhões de anos-luz da Terra - combina observações do Hubble com o telescópio de raios-X Chandra e radiotelescópios
Foto: ESA/Nasa
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No ano de 1006 d.C., pessoas da África e Europa ao leste asiático observaram a mais brilhante estrela já vista pela humanidade. A supernova SN 1006 deixou uma coluna de gás onde hoje se formam novas estrelas
Foto: ESA/Nasa
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Esta é composta de dois registros do Hubble da região NGC 3324. A primeira, de 2006, registra apenas o hidrogênio (em verde) da região. Já a segunda, de 2008, isola a luz de oxigênio (em azul) e enxofre (vermelho)
Foto: ESA/Nasa
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O Hubble fez este registro em 24 de fevereiro de 2009, quando quatro luas de Saturno - Encélado, Dione, Titã e Mimas - passavam em frente ao planeta
Foto: ESA/Nasa
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Registro feito em 2009 mostra o maior planeta do Sistema Solar
Foto: ESA/Nasa
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Esta imagem mostra cerca de 100 mil das cerca de 10 milhões de estrelas que formam o aglomerado de Ômega Centauro
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa Carina fica a 7,5 mil anos-luz da Terra e é considerada um berçário de estrelas
Foto: ESA/Nasa
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A galáxia NGC 4402 chama a atenção pela sua forma incomum
Foto: ESA/Nasa
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Aglomerados de galáxias são permeados por gás quente. Quando uma galáxia passa dentro do aglomerado, esse gás pode agir como um "vento". Tanto a NGC 4402, da foto anterior, quanto a NGC 4522, desta imagem, sofrem tanto com esse "vento" que ele remove o gás delas o que pode levar a suas mortes
Foto: ESA/Nasa
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Os registros da "Montanha Mística", esta região de formação de estrelas, estão entre os mais famosos do Hubble
Foto: ESA/Nasa
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Imagem mostra close-up da nebulosa Dumbbell, a 1,2 mil anos-luz da Terra, que também é formada pelos últimos suspiros de uma estrela
Foto: ESA/Nasa
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A região de formação de estrelas NGC 3603 fica a 20 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa
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Hubble registra detalhe da nebulosa Carina
Foto: ESA/Nasa
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A galáxia em espiral barrada NGC 1672 é cheia de jovens estrelas azuis e regiões de formação estelar (em vermelho)
Foto: ESA/Nasa
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As Antena talvez sejam o caso mais famoso de uma colisão entre galáxias. Chama a atenção de que essa colisão, ao invés de acabar com as duas galáxias, na verdade induzem o nascimento de novas estrelas
Foto: ESA/Nasa
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Na região central de M82, as estrelas nascem 10 vezes mais rápido que na Via Láctea
Foto: ESA/Nasa
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A galáxia do Cata-vento fica a 23 milhões de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa
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Este registro mostra mais de 3 mil estrelas na nebulosa de Órion
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa do Caranguejo é considerada uma das mais complexas estruturas conhecidas do espaço - e também uma das mais estudadas
Foto: ESA/Nasa
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A forte radiação do seu centro "esculpe" essa região de formação estelar, conhecida como NGC 346, na Pequena Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa
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A galáxia Redemoinho chama a atenção por uma "companheira", a NGC 5195 (em amarelo, no canto direito da imagem). Contudo, a galáxia menor na verdade está passando atrás da gigante espiral
Foto: ESA/Nasa
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A galáxia V838 Monocerotis é conhecida por lembrar o símbolo do navegador Firefox
Foto: ESA/Nasa
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A nebulosa da Tarântula fica a 170 mil anos-luz, na Grande Nuvem de Magalhães