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Rogerinho lembra show que fez no escuro por não ter luz: "Já fui muito humilhado"

Dono de hits no TikTok, Rogerinho está lançando seu segundo DVD, 'Pode Crê', e assiste ao sucesso inesperado da música '085'

31 jan 2023 - 12h59
(atualizado em 31/1/2023 às 12h28)
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MC Rogerinho
MC Rogerinho
Foto: Enzo Souza/ Divulgação

Você pode dizer que não gosta de bregadeira, ou até mesmo desconhecer o gênero musical que tem conquistado a web. Mas se você passa alguns minutinhos no Instagram ou no TikTok, certamente já ouviu algum dos hits de Rogerinho. 'Tchuco Nela', 'Botadinha Saliente', 'Só Você' e o mais recente '085' são algumas das trilhas de desafios e dancinhas da plataforma de vídeos.

De quando estourou na web até hoje, os números impressionam. Já são mais de 1 bilhão de streams no YouTube e Spotify; 125 milhões de visualizações do clipe de 'Botadinha Saliente', 122 milhões de visualizações no clipe de 'Tchuco Nela', mais de 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify, além de mais de 1,4 milhão de inscritos no YouTube. 

Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, ele encontrou o caminho do sucesso na indústria.

"O que estourou o Rogerinho foi a plataforma TikTok, então, tudo o que a gente vai fazer, a música que a gente vai lançar. É uma plataforma muito boa para divulgar as músicas, porque viraliza muito rápido", conta MC Rogerinho, em entrevista ao Terra. "Todo trampo que a gente vai fazer, a gente sempre pensa o que dá pra colocar no TikTok, para gente dar uma alavancada na música".

Nesse processo, algumas surpresas também acontecem. É o caso de '085', que teve crescimento considerado orgânico pela equipe do cantor. Isso porque Rogerinho decidiu trabalhar a música 'Lapadona' para lançar Pode Crê, o segundo DVD da sua carreira, gravado no final de 2022 em Fortaleza. Mas foi o hit que referencia o código de área da capital cearense que ganhou o coração dos tiktokers.

Em duas semanas, já são 3,9 milhões de visualizações no YouTube, por exemplo. A mistura de trap com bregadeira conquistou quem é de Fortaleza e quem não fazia nem ideia do que significava o título da música.

"Mandaram para mim, peguei logo. Achei muito diferente a melodia, da 'Chapeuzinho' [Vermelho, personagem de história infantil]. Muita gente ia se identificar com a melodia e com a letra também, não pensei duas vezs pra pegar", revela. 

"Já fui muito humilhado" 

O Rogerinho de 2023 parece se orgulhar do pré-adolescente que começou na música em 2013. Ele estudou bateria e percussão, mas decidiu seguir o conselho do DJ com quem trabalhou e investiu no canto. Com apenas 13 anos de idade, se tornou referência em Sobral (CE), sua cidade natal, depois que um vídeo seu alcançou 10 mil visualizações. 

Embora número expressivo para a épica, não era o suficiente para ser tratado com o respeito e a consideração que experimenta atualmente.

"Já fui muito humilhado. Cantando, a pessoa chegava lá e desligava a luz, porque a luz era de outra banda, e deixava eu no escuro", lembra. 

Hoje ele faz graça de outros episódios que viveu, como ninguém ir a um show que fez de graça.

"Eram dois dias de festa, aí o cara contratou nós pra esses dois dias. Era 'fechado'. No primeiro dia, era ingresso – R$ 20 – , não entrou ninguém. Aí o cara falou assim: 'Ó, vou liberar a entrada pra todo mundo que quiser entrar'. Não entrou ninguém", conta. "Acho que o problema não era eu, mas o pessoal da divulgação. Não sei o que aconteceu naquele dia, a minha mente bugou [risos]".

Sucesso da bregadeira

Quando começou, a tendência era o funk ostentação e ele não ficou para trás. Mas, apesar do "MC" no nome artístico da época, Rogerinho não se restringia só aos batidões. 

"Eu cantava arrocha, forró. Nunca tive um ritmo próprio pra cantar, só aquele. Se fosse pra lançar um batidão romântico, eu lançava; se fosse pra gravar uma swingueira, eu gravava; um pagode, eu gravava. Não tinha ritmo até encontrar a bregadeira", admite.

Esse match aconteceu entre 2018 e 2019. 'Só Você' foi lançada alguns meses antes de ser decretado o estado de pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março. Na época, não passou de 20 mil visualizações. Com todo mundo em casa e crescimento do TikTok, alguém fez uma dancinha que viralizou a música.

Apesar do potencial para um clipe, que veio logo após o viral, Rogerinho conta que só percebeu o sucesso que estava fazendo quando o telefone tocou e era o convite para gravar com Léo Santana e Kevinho.

"A galera me chamou pra gravar a música junto, e a música começou a subir nas plataformas. Ela chegou a #Top2 do Spotify. Bateu bem, graças a Deus", lembra.

Rogerinho conta que muita – "muita, muita" – coisa mudou nesses quase três anos: carros e casas para ele a mãe, equipamentos para a banda, equipe de três para 13 pessoas nos shows. Mudanças também nas amizades.

"Muita gente não dava moral. A gente sabe quem é quem, quem caminhou junto e quem não caminhou. Muita gente se aproximou na cara de pau, e a gente vendo a situação", acrescenta. 

Serviço 

O DVD Pode Crê já está disponível em todas as plataformas digitais. São sete músicas, sendo seis inéditas. Rogerinho também lançou nesta semana o Swingão do Rogerinho, seu CD de verão.

Fonte: Redação Terra
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