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Mestra artesã Dona Cadu, da Bahia, morre aos 104 anos

Artista deixa enorme legado cultural como mestra artesã da cerâmica e sambadeira

21 mai 2024 - 15h06
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Resumo
Dona Cadu foi uma reconhecida mestra artesã de cerâmicas e líder comunitária, homenageada com o título de Doutora Honoris em 2021 pela Universidade Federal da Bahia por sua atuação, entre outras premiações.
Dona Cadu viveu plenamente mais de um século, ajudando a construir um legado cultural baiano e brasileiro
Dona Cadu viveu plenamente mais de um século, ajudando a construir um legado cultural baiano e brasileiro
Foto: Agência Dudes

A mestra artesã Dona Cadu entrou para a eternidade em 21 de maio de 2024, em Maragogipe, Bahia, aos 104 anos. Ricardina Pereira da Silva continuará sendo muito respeitada como ceramista.

Ainda menina, Dona Cadu aprendeu a manipular o barro com a mãe, no distrito de Coqueiros, em Maragogipe. Baiana de origem afro-indígena, era também sambadeira, rezadeira e líder comunitária.

Como artesã, ficou famosa ao desenvolver uma técnica própria para produzir moquequeiras, frigideiras e outras peças em cerâmicas de qualidade, que ensinou a outras pessoas.

Apesar da notícia triste, a produção e contribuição de Dona Cadu seguem na memória e na prática de quem ela ensinou
Apesar da notícia triste, a produção e contribuição de Dona Cadu seguem na memória e na prática de quem ela ensinou
Foto: Agência Dudes

Durante sua atuação, em 2021, foi reconhecida como Doutora Honoris pela Universidade Federal da Bahia. Ao ser homenageada na Expo Casa do Artesanato da Bahia, em agosto do ano passado, a centenária mestra artesã afirmou que não pensava em parar de produzir suas famosas panelas de cerâmica.

“Parar de trabalhar para que? Hoje mesmo, antes de vir para Salvador, fiz algumas peças”, disse orgulhosa.

No mesmo ano, durante o Festival da Cerâmica Maragogipinho, realizado em novembro, Dona Cadu foi uma das certificadas com o Prêmio Mestras e Mestres da Cerâmica pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Fonte: Visão do Corre
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