Veja 7 alimentos para estimular o crescimento de neurônios
Essas comidas aumentam os níveis de BDNF, uma proteína que contribui para a sobrevivência e a produção de novas células neuronais
A neurogênese, processo responsável por produzir novas células neuronais, se inicia antes mesmo do nascimento, logo após a fecundação do embrião. Houve um período em que cientistas acreditavam que ele ocorria somente durante a infância, ocasionando declínios cognitivos com o avanço da idade. Entretanto, de acordo com novos estudos, o crescimentos de neurônios não somente nos acompanha até a vida adulta, como pode ser estimulado por alimentos. Entenda:
Como a alimentação ajuda o cérebro?
Nos últimos anos, cientistas se empenharam em descobrir o que propícia a neurogênese em adultos. Em 2019, uma pesquisa da Universidade de Madri apontou que o processo pode ocorrer pelo menos até os 97 anos. Segundo levantamentos mais recentes, a resposta para este fenômeno está no BDNF, uma proteína que contribui para a sobrevivência e a produção de novos neurônios.
"Costumávamos pensar que não conseguiríamos criar novas unidades neurais, mas agora sabemos que esse componente é como um fertilizante natural para o crescimento deles", afirmou a médica Sara Marín, em um vídeo publicado nas redes sociais.
Na postagem, a especialista explica ainda que é possível aumentar os níveis dessa proteína por meio da alimentação. Assim, facilitando a regeneração cerebral, auxiliando a cognição e a memória, além de prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
7 alimentos para estimular a produção de neurônios
De acordo com a profissional, que se baseia em pesquisas divulgadas nos periódicos Experimental Biology and Medicine, Nutrition & Neuroscience e Psychopharmacology, existem sete comidas que contribuem para a neurogênese. Duas delas pertencem ao grupo das frutas, que estão entre os alimentos mais importantes para a saúde: mirtilos e uvas roxas.
Ademais, Marín recomenda consumir café e chá verde, bebidas muitos presentes no cotidiano. No caso do segundo líquido, para além do incentivo ao BDNF, a presença de compostos antioxidantes e anti-inflamatórios possibilita um envelhecimento cerebral mais sadio.
Um ingrediente com benefícios semelhantes é a cúrcuma, um tempero que as afasta as enfermidades responsáveis por afetar a cognição e o sistema nervoso. Já focando nos doces, costumeiramente consumidos após refeições, a médica indica optar por um chocolate amargo. A comida é rica é rica em flavonoides, substância que melhora a comunicação entre neurônios.
Outra sugestão da especialista é ingerir peixes oleosos, como sardinha, salmão e atuam. Muito presentes na dieta mediterrânea, o alimento possui ácidos graxos ômega-3, que aumentam as concentrações de BDNF. Eles também apresentam gorduras saudáveis, cuidando, assim, da saúde cardiovascular.