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Vaticano admite sexo sem finalidade de procriação com 'consentimento livre'

Igreja destaca que sexo em finalidade de unir o casal e promover o 'pertencimento mútuo' dentro de um matrimônio

4 dez 2025 - 22h28
(atualizado às 22h28)
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Igreja afirmou que sexo entre casal tem finalidade de conexão emocional
Igreja afirmou que sexo entre casal tem finalidade de conexão emocional
Foto: Reprodução/Freepik

O Vaticano abriu uma nova frente no debate sobre sexualidade ao reconhecer, em nota oficial, que o sexo não se limita a gerar filhos. O documento afirma que os atos sexuais "não se limitam a assegurar a procriação, mas contribuem para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo".

A publicação, assinada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e aprovada pelo papa Leão 14, reafirma a defesa da monogamia entre homem e mulher, mas amplia o olhar sobre o que compõe o matrimônio. A Igreja diz que "um entendimento mais profundo da monogamia nos permite conceber o matrimônio e toda sua riqueza e produtividade", e coloca o sexo como parte dessa construção conjunta -- não apenas como um mecanismo biológico.

O texto destaca a ideia de "pertencimento mútuo" baseado em "consentimento livre". Para a Igreja, esse vínculo exclusivo exige cuidado e respeito à liberdade do outro, que tem "a mesma dignidade e, portanto, os mesmos direitos". Dentro desse cenário, a sexualidade aparece como uma forma legítima de fortalecer o casal, inclusive quando não há intenção de ter filhos.

Embora publique críticas ao "individualismo consumista pós-modero", que, segundo o documento, estimulou "a busca excessiva e descontrolada pelo sexo ou a simples negação da finalidade procriativa da sexualidade", a nota reconhece que também houve uma"negação explícita da finalidade unitiva da sexualidade e do próprio casamento". Por isso, destaca a importância das trocas emocionais, que podem acontecer não só pelo ato sexual, mas também pelo diálogo e pela cooperação.

O documento abre espaço para casais que não podem engravidar ou que não buscam a relação sexual como passo para a procriação. O sexo, nesses casos, continua tendo valor dentro do matrimônio. A Igreja ainda menciona o respeito aos "períodos naturais de infertilidade", que podem ajudar o casal a organizar a chegada de uma nova vida.

Fonte: Portal Terra
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