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Saiba como funcionam as gorjetas em navios de cruzeiro

31 jan 2013 - 07h07
(atualizado às 07h07)
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Navios de cruzeiro têm centenas, às vezes milhares, de funcionários e muitos deles aumentam seus ganhos nas viagens com as gorjetas. Essa gratificação, que não é obrigatória, pode ser dada diretamente ao funcionário. Não existem regras definidas a serem seguidas para as gorjetas, mas algumas dicas podem ajudar o cruzeirista – e também os funcionários – a como se portarem sobre o assunto.

Além da taxa de serviço, o hóspede que gostar dos serviços de determinados funcionários pode dar um valor para ele por conta própria
Além da taxa de serviço, o hóspede que gostar dos serviços de determinados funcionários pode dar um valor para ele por conta própria
Foto: MSC Cruzeiros/Divulgação

De acordo com o Luiz Trindade, diretor da Portside Agência, empresa que trabalha com recrutamento para companhias de cruzeiros, os funcionários que costumam receber gorjetas são as camareiras, atendentes de bares e restaurantes. Também podem ganhar a gratificação carregadores de bagagens. O agrado pode ser dado a qualquer momento, ou ao final da viagem, com uma avaliação do atendimento prestado.

Algumas empresas têm até sugestões de valores de gorjetas, que variam com o tipo de serviço. O recomendado para uma camareira, por exemplo, é de 3,50 dólares (R$) por dia . Mas, em geral, o hóspede é quem define quanto vai dar. "Quando é prestado um bom atendimento, o hóspede pode sim dar uma gorjeta ao tripulante. O valor que ele tiver disponível para gratificar toda a atenção e cuidado que ele teve em servir durante todos os dias em que esteve a bordo". Trindade destaca que em caso de dúvidas sobre como dar gorjetas, ou se deve dar, o passageiro pode pedir informações para a companhia, agência de viagem ou para o responsável de cada setor do navio. Gorjetas podem incrementar o salário de um tripulante em até 30%.

Existem também pequenas orientações para os tripulantes com relação às gorjetas. "O tripulante nunca pode solicitar ou deixar a entender que ele quer uma gorjeta. A iniciativa tem que ser do passageiro", ressalta. Ele dá dicas para os funcionários sobre como tornar seu trabalho mais agradável para os hóspedes, o que pode gerar gratificação. "O primeiro dia em que os passageiros chegam tudo é novidade e os funcionários estão conhecendo o que agrada cada um. Mas no segundo dia você já sabe o que ele gosta e pode antecipar as necessidades prestando o melhor atendimento possível".

Segundo Trindade, as companhias também trabalham com as taxas de serviço, que depois são repassadas aos funcionários. "Esse valor é repassado para complementar o salário. E quem melhor atende recebe um percentual a mais", explica. Isso é definido a partir das avaliações feitas ao final das viagens pelos passageiros. Essa taxa de serviço é obrigatória, e não é o mesmo que os conhecidos 10%, que estabelecimentos em terra firme, como bares e restaurantes, sugerem ao consumidor. As taxas variam de acordo com a companhia e são pré-determinadas no contrato.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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