Segundo o próprio CEO do ChatGPT, você não deveria confiar na ferramenta: 'IA alucina'
A fala de Sam Altman, que você confere nesta matéria, abre espaço para uma reflexão sobre o uso da Inteligência Artificial; confira
Recentemente, veículos noticiosos divulgaram que o jornal norte-americano, The Chicago Sun-Times, havia publicado uma lista de livros para ler no verão que não existiam, e a fonte havia sido o ChatGPT. E esse é só um dos exemplos que vemos por aí a respeito da invenção de informações da plataforma. Dessa maneira, em entrevista ao podcast 'OpenAI podcast', o CEO da empresa responsável pela criação, Sam Altman, fez um alerta às pessoas. Confira:
Segundo Sam Altman, o ChatGPT tem alucinações
Durante o bate-papo, o CEO revelou que fica surpreso com o fato de que as pessoas confiem tanto no ChatGPT. "Elas possuem um grau muito alto de confiança, o que é interessante, porque a I.A. alucina. Ela deveria ser uma tecnologia em que você não acredita muito", contou. Ademais, explicou o motivo de as respostas serem tão convincentes. "Você pode pedir a ela para definir um termo que não existe. E, assim, confiantemente, vai te dar uma explicação bem arquitetada, mas falsa", declarou.
Ou seja, por mais que esta Inteligência Artificial possa facilitar sua vida, talvez, valha refletir se é saudável confiar na mesma 100% e de olhos fechados. Por exemplo, há pessoas trocando terapias para pegar conselhos com as mesmas, ou que estão tirando tarot. Será que não vale pensar se este caminho é realmente o mais seguro?
Pesquisadores do MIT revelam os efeitos da IA no cérebro
Cientistas do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que o uso frequente do ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial da OpenIA, afeta o desempenho cerebral e desestimula o pensamento crítico. Entenda:
A fim de entender como o chatbot impacta a mente, os profissionais contaram com a ajuda de 54 norte-americanos, de Boston, com idades entre 18 e 39 anos. No início do experimento, o estudo propôs que esses participantes se dividissem em três grupos e escrevessem, em 20 minutos, uma redação no estilo do vestibular tradicional dos Estados Unidos. Entretanto, o primeiro deveria utilizar o ChatGPT. Já o segundo poderia recorrer ao Google e o terceiro teria que realizar a tarefa sem qualquer auxílio. e leia a matéria completa.
