SUS vai distribuir dois novos modelos de camisinhas para estimular uso de preservativos; saiba quais são
O intuito do Ministério da Saúde é tornar o uso contínuo e correto do preservativo mais atraente à população
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O Sistema Único de Saúde (SUS) começou a distribuir dois novos modelos de camisinhas, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 13. Agora, além do modelo tradicional, o SUS passa a oferecer as versões texturizadas e fina. O intuito, com a medida, é estimular o uso contínuo e correto do preservativo – que tem registrado queda de uso nos últimos anos, principalmente entre os mais jovens.
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As novas versões têm embalagens modernas, e mantêm a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores. Até então, o SUS oferecia dois tipos de camisinhas: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou de borracha nitrílica.
A expectativa é que sejam distribuídos 400 milhões de preservativos neste ano. As camisinhas podem ser obtidas gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde. O acesso é liberado, ou seja, não há restrições de quantidade e nem é preciso apresentar algum tipo de identificação para pegar os preservativos.
Segundo o Ministério da Saúde, a ação integra a estratégia de Prevenção Combinada, que associa diferentes métodos para ampliar a proteção contra o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. “Entre eles estão: uso de preservativos, gel lubrificante, profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP), diagnóstico e tratamento do HIV e de outras IST’s, vacinação e ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva”, pontua o Ministério.
Queda no uso de preservativos
59% das pessoas com mais de 18 anos dizem não usar preservativos, é o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019. Neste mesmo levantamento, 22,8% dos adultos relataram usar preservativo em todas as relações sexuais e outros 17,1% afirmaram usar às vezes.
“As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo, caso um dos parceiros esteja infectado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a proteção contra o HIV e outras IST”, reforça o Ministério da Saúde.
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