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SP bate novo recorde com 3.961 casos de covid-19 em 24 horas

Estado levou dois meses para registrar o mesmo número de casos novos registrados entre quinta e sexta-feria; São 58,2 mil infectados

15 mai 2020 - 14h06
(atualizado às 14h33)
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SÃO PAULO - O Estado de São Paulo chegou a 58.247 pessoas infectadas com o novo coronavírus, das quais 4.501 morreram, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 15, pelo governo do Estado. O dado representa novo recorde de casos em 24 horas, 3.961 . Para se ter ideia, o Estado demorou entre 26 de fevereiro e 3 de abril para chegar ao total de 4 mil casos, número equivalente ao registrado entre quinta e sexta-feira. Também foram registradas 187 novas mortes, fazendo o total chegar a 4.501.

José Henrique Germann, secretário estadual da Saúde de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
José Henrique Germann, secretário estadual da Saúde de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Divulgação/Governo de SP / Estadão Conteúdo

O recorde anterior de casos novos havia sido no dia 5, quando se chegou a 3.800 casos registrados em um dia. Segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na região metropolitana da capital é de 84,4%. No interior, é de 68,8%. Ao todo, o Estado tem 3.904 pessoas internadas em UTIs.

Diante dos dados, o governador João Doria (PSDB) voltou a ser questionado sobre a eventual necessidade de um lockdown no Estado. E tornou a descartar a medida, por ora. "O protocolo (de lockdown) existe e ele está pronto. Mas neste momento ele não será aplicado. Se houver necessidade, aplicaremos."

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, deu detalhes do plano de testagem do coronavírus no Estado, que pretende testar 145 mil servidores das forças de segurança pública em 20 dias. A segunda fase deve testar parentes de pacientes com os sintomas da doença e, na terceira fase, pessoas com sintomas da doença, mas que estavam em casa. "Esses pacientes não estavam sendo atendidos, até então porque existe a recomendação de que eles fiquem em casa. Então agora tem uma sistemática e esses pacientes serão atendidos", disse Covas.

Estadão
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