Quais os sintomas da catapora e como tratar esta doença?
Descubra os principais sintomas da catapora e saiba como tratar a doença de forma eficaz para garantir uma recuperação rápida e segura
A catapora, também conhecida como varicela, é uma doença infecciosa comum, principalmente entre crianças, marcada pelo aparecimento de lesões na pele. O quadro, no entanto, pode afetar indivíduos de todas as idades, e em adultos costuma apresentar maior risco de complicações. Desde 2025, a disseminação desse vírus continua sendo tema de atenção em saúde pública, reforçando a importância de reconhecer os sintomas de maneira precoce e adotar cuidados adequados.
A infecção pelo vírus Varicela-zoster costuma apresentar evolução rápida, com sinais clínicos bem definidos ao longo dos primeiros dias. Identificar precocemente os principais sintomas contribui tanto para o controle da transmissão quanto para a adoção de medidas que amenizem o desconforto do paciente e previnam eventuais complicações mais graves.
Quais são os sinais mais frequentes da catapora?
O salto inicial da catapora é identificado pela presença de sintomas inespecíficos, como febre moderada e sensação de cansaço. Em seguida, manifestações cutâneas típicas logo aparecem. Entre os sinais mais frequentes, destacam-se:
- Erupções na pele: Surgem manchas avermelhadas que rapidamente evoluem para bolhas claras. Essas lesões espalham-se por todo o corpo e, em geral, provocam coceira intensa.
- Febre: A temperatura corporal pode subir, especialmente nos primeiros dias da infecção.
- Desconforto geral: Sensação de mal-estar, cansaço e dor de cabeça podem acompanhar o quadro.
- Dor de garganta e perda de apetite: Alguns pacientes relatam incômodos na garganta e redução da vontade de comer.
É importante observar que as bolhas evoluem em estágios, desde manchas avermelhadas até crostas, que caem naturalmente em cerca de duas semanas.
Como a catapora é transmitida entre as pessoas?
A transmissão da catapora ocorre, principalmente, por contato direto com as secreções das bolhas ou pelo ar, através de gotículas expelidas ao tossir, falar ou espirrar. Ambientes fechados, como escolas e creches, facilitam a propagação do vírus. A fase considerada mais contagiosa vai desde dois dias antes do surgimento das primeiras lesões até a formação das crostas.
- Contato direto: Tocar nas lesões ou no líquido das bolhas possibilita o contágio.
- Transmissão aérea: Inalar gotículas contaminadas também é uma via comum.
Indivíduos que já tiveram a doença, em geral, desenvolvem imunidade duradoura. Além disso, a vacinação anti-varicela é um fator fundamental na prevenção e no controle de surtos.
Como tratar os sintomas da catapora?
O tratamento da catapora é, predominantemente, sintomático. Ou seja, busca-se reduzir o desconforto e evitar complicações secundárias, como infecções bacterianas nas lesões. Em casos específicos, como imunossuprimidos ou adultos, o médico pode indicar medicamentos antivirais.
- Cuidados com a pele: Manter as unhas cortadas e limpas reduz o risco de infecções pelo ato de coçar. Banhos mornos com produtos suaves também são recomendados.
- Controle da febre: O uso de antitérmicos, como a dipirona ou o paracetamol, é orientado pelos profissionais de saúde. Aspirina não deve ser administrada devido ao risco de síndrome de Reye.
- Hidratação: A ingestão de líquidos, como água e sucos naturais, auxilia na recuperação.
- Evitar exposição solar: O contato com o sol pode agravar as lesões e aumentar o risco de manchas permanentes.
- Isolamento: Recomenda-se manter o paciente afastado de ambientes coletivos até a cicatrização das crostas, evitando a transmissão da doença.
Em determinadas situações, especialmente em pacientes com imunidade comprometida, crianças pequenas ou gestantes, o acompanhamento médico rigoroso é indispensável para monitorar possíveis complicações.
Quais são os possíveis riscos e complicações associados à catapora?
Apesar de ser considerada benigna na maioria dos casos, a catapora pode, em alguns indivíduos, evoluir para quadros mais complexos. Entre as principais complicações estão:
- Infecções bacterianas secundárias: O ato de coçar as lesões facilita o ingresso de bactérias na pele.
- Pneumonia: Especialmente em adultos e imunodeprimidos, pode haver inflamação pulmonar.
- Inflamações neurológicas: Casos raros podem incluir encefalite ou meningite viral.
- Risco para gestantes: Infecção durante a gestação pode causar problemas para o feto.
A vacinação contínua e as medidas de higiene seguem essenciais para o controle da varicela, protegendo indivíduos vulneráveis e evitando a disseminação da doença na comunidade.
O conhecimento dos sintomas, das formas de transmissão e dos cuidados recomendados permite que a população adote atitudes responsáveis, reduzindo o impacto da catapora e contribuindo para a saúde coletiva em 2025.