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Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?

O risco de infarto aumenta de forma significativa após os 65 anos, especialmente entre os homens. Saiba as razões disso!

13 dez 2025 - 13h03
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O risco de infarto aumenta de forma significativa após os 65 anos, especialmente entre os homens. Essa diferença por faixa etária e sexo não ocorre por acaso. Afinal, ela está ligada a um conjunto de fatores biológicos, hormonais, comportamentais e sociais que se acumulam ao longo da vida. Assim, ao chegar à terceira idade, muitos desses elementos se somam e elevam a chance de um evento cardíaco.

Entre os principais motivos, estão o envelhecimento natural das artérias, o histórico de hábitos pouco saudáveis mantidos por décadas e a menor proteção hormonal masculina em relação às mulheres. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto costumam estar mais presentes nessa faixa etária, contribuindo para o aumento dos infartos em homens idosos.

Uma das explicações mais aceitas para homens terem mais infarto após os 65 anos é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida – depositphotos.com / HayDmitriy
Uma das explicações mais aceitas para homens terem mais infarto após os 65 anos é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida – depositphotos.com / HayDmitriy
Foto: Giro 10

Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?

A palavra-chave nesse tema é infarto em homens acima de 65 anos. Uma das explicações mais aceitas é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida. As mulheres, até a menopausa, contam com maior proteção oferecida pelo estrogênio, que ajuda a manter as artérias mais saudáveis. Por outro lado, os homens não contam com esse mesmo nível de proteção, o que favorece o desenvolvimento gradual de placas de gordura nos vasos sanguíneos desde mais cedo.

Com o passar dos anos, essas placas podem crescer e endurecer, causando a aterosclerose. Assim, quando uma dessas placas se rompe, forma-se um coágulo que pode bloquear a passagem de sangue para o coração, provocando o infarto agudo do miocárdio. Em homens acima dos 65 anos, essa combinação entre envelhecimento vascular e acúmulo de fatores de risco torna o cenário mais propenso a eventos cardíacos graves.

Fatores de risco mais comuns em homens idosos

Ao analisar o infarto em homens idosos, percebe-se que muitos fatores de risco são conhecidos, mas nem sempre controlados ao longo da vida. Entre os principais, destacam-se:

  • Hipertensão arterial: pressão alta não tratada ou mal controlada danifica as paredes das artérias.
  • Colesterol elevado: excesso de LDL favorece o acúmulo de gordura nos vasos.
  • Diabetes tipo 2: altera a estrutura dos vasos e acelera a aterosclerose.
  • Tabagismo atual ou passado: o histórico de cigarro deixa marcas duradouras no sistema cardiovascular.
  • Sedentarismo: falta de atividade física reduz a capacidade circulatória e aumenta o peso corporal.
  • Obesidade ou sobrepeso: especialmente quando associado à gordura abdominal.
  • Estresse crônico: pode elevar hormônios ligados à pressão e à inflamação.

Em homens com mais de 65 anos, é comum que vários desses fatores coexistam. Além disso, alguns sintomas leves, como cansaço ou dor no peito esporádica, podem ser atribuídos apenas à idade, o que atrasa a busca por avaliação médica e favorece o aparecimento de infartos mais graves.

Como o estilo de vida ao longo da vida influencia o infarto na terceira idade?

O padrão de vida adotado desde a juventude tem impacto direto na saúde do coração na velhice. Muitos homens, por questões culturais e de trabalho, passam anos com alimentação rica em gordura, sal e ultraprocessados, consumo de álcool acima do recomendado e rotina com pouco exercício. Esses hábitos, mantidos por décadas, contribuem para a formação silenciosa de doenças cardiovasculares.

Mesmo quando um homem decide mudar o estilo de vida após os 65 anos, parte dos danos já pode estar instalada. Isso não impede benefícios com a mudança de comportamento, mas ajuda a entender por que o infarto após os 65 anos em homens é tão frequente. A soma de escolhas passadas, predisposição genética e envelhecimento dos órgãos cria um terreno mais frágil para o coração.

  • Dietas pobres em frutas, verduras e fibras favorecem colesterol alto.
  • Jornadas longas de trabalho e pouco descanso aumentam o estresse.
  • Falta de acompanhamento médico regular atrasa o diagnóstico de hipertensão e diabetes.

Esses elementos, em conjunto, explicam por que muitos casos de infarto em homens idosos surgem sem aviso aparente, embora o processo tenha sido construído aos poucos.

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral – depositphotos.com / Kzenon
Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral – depositphotos.com / Kzenon
Foto: Giro 10

Quais sinais exigem atenção imediata em homens acima de 65 anos?

Os sintomas de infarto podem ser clássicos ou discretos, principalmente em pessoas mais velhas. Em homens com mais de 65 anos, é comum que haja uma combinação de sinais. Entre os mais frequentes, estão:

  1. Dor ou pressão forte no peito, que pode irradiar para braço esquerdo, costas, mandíbula ou pescoço.
  2. Sensação de aperto, queimação ou peso no centro do tórax.
  3. Falta de ar, mesmo em repouso ou com esforço mínimo.
  4. Suor frio, palidez, náuseas ou mal-estar intenso.
  5. Tontura ou desmaio súbito.

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral. Por isso, qualquer mudança repentina no padrão de saúde de um homem nessa faixa etária merece avaliação médica rápida, sobretudo se já houver histórico de doença cardíaca, pressão alta ou diabetes.

Medidas importantes para reduzir o risco de infarto em homens idosos

Embora o envelhecimento não possa ser evitado, é possível reduzir a probabilidade de infarto em homens acima de 65 anos com medidas preventivas ao longo da vida e, principalmente, com acompanhamento regular na terceira idade. Entre as estratégias mais citadas por profissionais de saúde, estão:

  • Controle rigoroso da pressão arterial e do diabetes, com uso correto de medicamentos.
  • Adequação do colesterol por meio de dieta equilibrada e, quando indicado, medicação.
  • Prática de atividade física compatível com a idade e com orientação profissional.
  • Abandono definitivo do cigarro e redução do consumo de álcool.
  • Consultas periódicas com cardiologista ou clínico, mesmo na ausência de sintomas.
  • Monitoramento do peso corporal e da circunferência abdominal.

Ao entender por que os homens têm mais infartos após os 65 anos e quais fatores contribuem para isso, torna-se mais fácil reconhecer sinais de alerta e valorizar o acompanhamento médico contínuo. A combinação entre informação, vigilância e cuidados diários ajuda a diminuir o impacto dos problemas cardíacos nessa fase da vida.

Giro 10
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