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O que é quais os sintomas, causas e tratamento da rubéola?

Rubéola: o que é, sintomas, causas e tratamento; entenda riscos, prevenção e cuidados essenciais para proteger sua saúde

12 dez 2025 - 06h33
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A rubéola é uma infecção viral que costuma ter evolução branda. Apesar disso, exige atenção, principalmente em gestantes. A doença se espalha com facilidade em ambientes fechados e com muita circulação de pessoas. Por isso, continua em pauta em campanhas de vacinação e vigilância em saúde.

O vírus da rubéola afeta principalmente crianças e adultos jovens. Entretanto, qualquer faixa etária sem imunização pode adoecer. A infecção costuma passar despercebida em muitos casos, pois os sinais podem ser discretos. Mesmo assim, o indivíduo transmite o vírus e contribui para novos casos.

rubéola – depositphotos.com / milastokerpro
rubéola – depositphotos.com / milastokerpro
Foto: Giro 10

O que é rubéola e por que recebe tanta atenção?

A rubéola é uma doença contagiosa causada por um vírus do gênero Rubivirus. Ele invade o organismo pelas vias respiratórias. Em seguida, circula pelo sangue e alcança vários órgãos. Essa característica favorece o surgimento das manchas avermelhadas na pele, marca típica da infecção.

Os surtos de rubéola diminuíram de forma importante após a ampliação da vacina tríplice viral. Ainda assim, alguns países registram casos esporádicos e pequenos surtos. A principal preocupação envolve a rubéola em gestantes, pois o vírus atravessa a placenta. Desse modo, causa problemas graves no desenvolvimento do feto.

A palavra-chave principal neste tema é rubéola. Ela se relaciona diretamente aos sintomas, às formas de transmissão e às estratégias de prevenção. Além disso, o termo aparece em protocolos de vigilância, calendários de vacinação e orientações para gestantes.

Quais são os sintomas da rubéola?

Os sintomas da rubéola variam bastante entre as pessoas. Em muitas situações, a infecção segue silenciosa e não provoca queixas. Em outros casos, a doença lembra um resfriado leve, com manchas discretas na pele. Essa diversidade dificulta o reconhecimento imediato da infecção.

Entre os sinais mais comuns, destacam-se:

  • Manchas vermelhas na pele, que começam na face e descem pelo corpo.
  • Febre baixa, geralmente abaixo de 38,5 °C.
  • Gânglios aumentados e doloridos, principalmente atrás das orelhas e na nuca.
  • Mal-estar, dor de cabeça e cansaço.
  • Dores articulares, mais frequentes em adolescentes e adultos.

Algumas pessoas apresentam também irritação nos olhos e coriza leve. As manchas na pele costumam durar poucos dias. Em geral, desaparecem em até uma semana. Já as dores articulares podem persistir por mais tempo, sobretudo em mulheres. Em crianças, os sintomas tendem a ser ainda mais discretos.

Gestantes com rubéola podem não perceber qualquer sintoma importante. Mesmo assim, o vírus alcança o feto. Nesses casos, aumenta o risco de surdez, alterações cardíacas, catarata e outros problemas congênitos. Por esse motivo, profissionais de saúde reforçam exames e vacinação prévia.

Quais são as causas e como ocorre a transmissão da rubéola?

A causa da rubéola é um vírus transmitido de pessoa para pessoa. A disseminação ocorre principalmente por gotículas de saliva. Espirros, tosses e conversas próximas facilitam a circulação do vírus. Ambientes fechados favorecem ainda mais esse processo.

O indivíduo transmite o vírus alguns dias antes do surgimento das manchas. A transmissão continua por cerca de uma semana após o início do exantema. Assim, a pessoa pode seguir a rotina diária e espalhar o vírus sem perceber. A falta de sintomas claros contribui para essa dinâmica.

No caso da gestante, surge uma via de transmissão diferente. O vírus atravessa a placenta e chega ao feto. Esse processo origina a chamada síndrome da rubéola congênita. Nesses casos, o bebê pode nascer com múltiplas malformações. Além disso, o recém-nascido continua eliminando o vírus por meses.

Alguns fatores aumentam o risco de contágio:

  1. Ausência de vacinação adequada ao longo da vida.
  2. Contato frequente com muitas pessoas em salas fechadas.
  3. Viagens para regiões com baixa cobertura vacinal.
  4. Convivência próxima com alguém infectado.

Como é feito o diagnóstico da rubéola?

Profissionais de saúde suspeitam de rubéola quando observam manchas na pele e aumento dos gânglios. A investigação considera ainda histórico de contato com pessoas doentes. Situações de surto em escolas, creches ou empresas ajudam a reforçar a hipótese.

Para confirmar o diagnóstico, médicos solicitam exames de sangue. Esses testes identificam anticorpos específicos contra o vírus da rubéola. Em gestantes, a análise costuma ser ainda mais detalhada. A equipe acompanha a evolução da gravidez com exames complementares de imagem e de laboratório.

Serviços de saúde notificam casos suspeitos às autoridades sanitárias. Essa medida permite o monitoramento da circulação do vírus. Além disso, auxilia na investigação de possíveis surtos e na orientação de contatos próximos.

rubéola – depositphotos.com / andriano_cz
rubéola – depositphotos.com / andriano_cz
Foto: Giro 10

Qual é o tratamento da rubéola e como prevenir a doença?

O tratamento da rubéola concentra-se no alívio dos sintomas. Não existe, até o momento, um antiviral específico para esse vírus. Assim, profissionais de saúde recomendam repouso, hidratação adequada e controle da febre com medicamentos apropriados. A escolha das medicações sempre considera a idade e eventuais condições pré-existentes.

Na maioria dos casos, a recuperação ocorre em poucos dias. Pacientes sem outras doenças graves evoluem bem. Mesmo assim, orienta-se afastamento temporário de escolas e trabalho para reduzir a transmissão. Em gestantes, o acompanhamento deve permanecer próximo durante toda a gestação.

A principal forma de prevenção da rubéola é a vacinação. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetra viral inclui também a varicela. O calendário nacional de imunização recomenda doses na infância e reforços em determinados momentos. Adultos sem registro de imunização podem receber a vacina, desde que não estejam grávidos.

Algumas medidas complementares contribuem para a proteção:

  • Manter a carteira de vacinação atualizada.
  • Evitar contato próximo com pessoas com manchas suspeitas na pele.
  • Higienizar as mãos com frequência, principalmente após contato com secreções respiratórias.
  • Procurar serviço de saúde diante de sintomas compatíveis.

A rubéola hoje aparece com menor frequência em função da ampla vacinação. Contudo, ainda requer vigilância constante. A manutenção de altas coberturas vacinais reduz o risco de novos surtos e protege principalmente gestantes e bebês.

Giro 10
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