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Governo de SP recebe maior lote de doses da vacina chinesa

Carga é composta por 2,1 milhões de doses prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos para a fabricação de outras 3,4 milhões

24 dez 2020 - 09h25
(atualizado às 09h40)
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O governo do Estado de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira, 24, 5,5 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Trata-se do maior lote recebido até o momento pelo governo paulista.

Avião pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 5h30 da manhã
Avião pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 5h30 da manhã
Foto: reprodução/ Governo do Estado de SP / Estadão

O secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantã, Dimas Covas, acompanharam a chegada do quarto lote vindo da China. O avião pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 5h30 da manhã.

A carga é composta por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos para fabricação de outras 3,4 milhões de doses. Segundo o governo, a previsão é que dois novos lotes sejam entregues nos dias 28 e 30 deste mês, somando 10,8 milhões de unidades recebidas.

Novo lote de doses da vacina Coronavac chegou nesta manhã
Novo lote de doses da vacina Coronavac chegou nesta manhã
Foto: Reprodução/ Governo do Estado de SP / Estadão

Na última quarta-feira, o Instituto Butantã anunciou que a vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac, da China, superou o índice mínimo de eficácia exigido pelas agências regulatórias - esta marca é de 50%. Nem o Butantã, nem o governo estadual, porém, apresentaram o porcentual exato de eficácia do imunizante. Os dados oficiais do estudo também não foram ainda mostrados, A justificativa foi a de que a Sinovac solicitou a base de dados para mais análises - trata-se da quarta vez que a presentação dos resultados de eficácia é adiada.

Os dados divulgados ontem, porém, ainda que incompletos, trouxeram alívio para cientistas e frustração para a ala política do governo, que chegou a vazar para a imprensa que a eficácia da vacina era superior a 90%.

Estadão
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