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Faustão passa por transplante de coração neste domingo

O apresentador permanece na UTI, onde seguirá para acompanhamento de adaptação o órgão e controle de rejeição

27 ago 2023 - 17h04
(atualizado às 18h39)
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Faustão foi operado na tarde deste domingo, 27
Faustão foi operado na tarde deste domingo, 27
Foto: Reprodução/ Band

O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, de 73 anos, foi operado na tarde deste domingo, 27, para receber o transplante de coração. A cirurgia aconteceu no Hospital Israelita Albert Einstein, onde comunicador está internado desde o dia 6 de agosto, e durou cerca de 2h30.

O hospital foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo já na madrugada deste domingo, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B.

Segundo o boletim médico, o procedimento foi realizado com sucesso. Faustão permanece internado na UTI, já que as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição.

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Internação

Faustão foi internado no início deste mês para o tratamento de compensação clínica de insuficiência cardíaca. O apresentador ficou sob os cuidados dos médicos Fernando Bacal, cardiologista do Einstein, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Médico da unidade.

A internação não foi a primeira no Albert Einstein por problemas no coração. Em dezembro de 2020, ele colocou um marcapasso.

Já em 2021, o apresentador precisou tratar um problema renal, que não foi especificado. Na ocasião, Faustão passou por uma cirurgia para remover um cateter de diálise.

O que é insuficiência cardíaca

Também chamada de "doença do coração fraco", a insuficiência cardíaca é uma síndrome em que o coração tem dificuldades para bombear adequadamente, podendo prejudicar outros órgãos, como os pulmões.

Costuma acometer principalmente pacientes com histórico de doenças e problemas cardiovasculares, como hipertensão e infarto, doença de Chagas e doenças congênitas. Outros fatores podem agravar o quadro, como diabetes, tabagismo e sedentarismo.

Pessoas que passaram por quimioterapia e radioterapia na região do tórax (como em cânceres nos pulmões, na mama e linfoma) também têm mais chances de desenvolver a síndrome, principalmente as que fizeram os tratamentos nas décadas anteriores aos anos 2000. 

A insuficiência cardíaca é mais comum após os 65 anos e, ainda mais, depois dos 75 anos. Faustão tem 73 anos. Entre os sintomas principais, estão dificuldades respiratórias, fraqueza, cansaço e pernas inchadas. Estudos recentes têm destacado sinais adicionais, como a pesquisa da Associação Americana do Coração que lista insônia, depressão, ansiedade, disfunção cognitiva e problemas gastrointestinais, como dor no estômago, enjoo, vômitos e perda de apetite.

Fonte: Redação Terra
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