Existe uma frequência cardíaca ideal para a perda de peso?
Mais do que a frequência cardíaca, é preciso ficar atento ao gasto calórico
Um mito que ainda circula entre os adeptos da atividade física é o da relação entre a frequência cardíaca alcançada durante o treino e o emagrecimento. Antigamente, acreditava-se que atingindo até 75% da frequência máxima (para calcular, basta fazer a seguinte conta: 220 - sua idade), seria uma zona ideal para a queima de gordura. Hoje sabemos que isso não é verdade.
"Quando se faz uma atividade física, principalmente, aeróbica, após um minuto e meio, mais de 50% da sua fonte de energia já é a gordura. Após três minutos, essa cifra chega aos 90%. Portanto, em teoria, quanto mais tempo você permanecer na atividade, mais gordura irá gastar, independente da frequência cardíaca", explica Marcio Atalla.
-t4nx2nz0coj6.png)
O déficit calórico é mais importante que a frequência cardíaca para o emagrecimento
Não existe fórmula mágica, para perder peso é preciso ter um balanço calórico negativo. Ou seja, o corpo precisa gastar mais calorias do que as consumidas durante o dia.
"Hoje sabemos que é possível conseguir uma ótima queima de gordura com treinos intensos e curtos, moderados e longos, ou intervalados. O ideal é a combinação dessas estratégias", afirma Atalla.
Ou seja, eleger uma zona alvo quanto à frequência cardíaca não é a principal razão pela qual você irá emagrecer.
"A atividade física que mais mobiliza a gordura como fonte de energia é a aeróbica e quanto mais tempo você permanecer nessa atividade, mais gordura seu corpo irá queimar. Por isso, na dúvida, aposte em treinos moderados e mais longos", diz o educador físico.
Marcio Atalla
