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Epidemia de hepatite E no Níger já deixou 33 mortos

3 jun 2017 - 15h05
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A epidemia de hepatite E declarada em abril na região de Diffa, no sudeste de Níger, já deixou 33 mortos, entre 766 casos detectados desta doença, o que se traduz em uma taxa de mortalidade de 4,3%.

Os números foram divulgados neste sábado no último relatório do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), que aponta que o foco principal da epidemia está na cidade de Diffa, capital da província do mesmo nome, onde há 230 casos.

As mulheres estão sendo mais afetadas, já que somam 61% dos casos.

Para lutar contra a epidemia, funcionários da área de saúde de Diffa e os trabalhadores de agências humanitárias fazem constantes campanhas de prevenção, particularmente de hábitos de higiene, e de melhora dos pontos de acesso à água potável e dos sistemas de saneamento.

Nos acampamentos de refugiados (em sua maioria nigerianos), que são muitos na região de Diffa, estão sendo distribuídas galões de 20 litros de água potável, explicou à Agência Efe um agente humanitário em Diffa.

O orçamento estimado do Plano de resposta elaborado conjuntamente pelos organismos sanitários e as agências humanitárias chega a US$ 9 milhões.

EFE   
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