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Entenda o que pode levar à perda gestacional no fim da gravidez

Casos de Tati Machado e Micheli Machado expõem importância do pré-natal rigoroso e da atenção aos sinais do corpo.

14 mai 2025 - 08h16
(atualizado às 12h07)
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Resumo
Casos expõem a gravidade de complicações como insuficiência placentária e descolamento de placenta no fim da gestação, destacando a importância do pré-natal rigoroso e do monitoramento dos sinais de alerta.
Tati Machado perde bebê aos oito meses de gestação: 'Processo de profunda dor':

A dor compartilhada por Tati Machado e Micheli Machado nesta semana, após perderem seus bebês em estágios avançados da gravidez, acendeu um sinal de alerta sobre complicações obstétricas raras, mas graves.

Ambas relataram a interrupção dos batimentos cardíacos fetais. Apesar de incomuns, casos como esses exigem atenção médica constante e informação adequada para prevenção e resposta rápida.

O que leva a perda gestacional no fim da gravidez?

Segundo o coordenador médico da obstetrícia e ginecologia do Hospital Anchieta, Caio Couto, é preciso considerar que existem fatores de risco capazes de comprometer a saúde do bebê mesmo no final da gestação.

"As complicações mais temidas na fase final da gestação são descolamento prematuro de placenta e insuficiência placentária. Mas ambas não são comuns. A pré-eclâmpsia e o diabetes gestacional acontecem numa frequência maior, mas quando diagnosticados e controlados podem trazer mais desfechos favoráveis", explica o especialista ao Terra.

Entre as causas que podem levar à parada cardíaca fetal, o médico cita: descolamento prematuro de placenta, infecções intrauterinas como corioamnionite, malformações cardíacas, trombos na placenta que impeçam a circulação para o feto nos casos de trombofilias, insuficiência placentária grave e alterações graves no cordão umbilical.

A insuficiência placentária, condição na qual a placenta não consegue fornecer oxigênio e nutrientes suficientes para o feto, pode se manifestar de forma silenciosa.

"São muitas as causas de insuficiência placentária, mas as mais comuns são doenças maternas como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional".

Pacientes com lúpus e trombofilias também têm alto risco. Tabagismo e uso de drogas favorecem estes eventos, assim como pacientes com gestações gemelares, principalmente nos casos em que os gêmeos compartilham a placenta, também merecem atenção.

"A idade materna avançada (acima de 35 anos) também é um fator de risco", afirma Caio Couto.

Pré-natal como redutor de riscos 

O especialista ressalta que o acompanhamento pré-natal é a principal ferramenta para reduzir os riscos.

"É importante observar a movimentação fetal, fazer o acompanhamento pré-natal na frequência adequada a fim de realizar os exames necessários, como as ultrassonografias que verificam a placenta e o crescimento fetal, estar atento à pressão arterial e aos sinais de alerta que devem levar a procurar o atendimento médico imediato, como perda de líquido por via vaginal, sangramento vaginal, diminuição da movimentação e contrações uterinas com ritmo."

Prevenção da perda gestacional no final da gravidez

Para a prevenção, o médico orienta: seguir as orientações médicas, realizar pré-natal regularmente e adequado (nos casos de alto risco este atendimento precisa ser qualificado), fazer controle das doenças crônicas, realizar o mobiligrama (controle da movimentação fetal) e não fazer uso de álcool e demais drogas como formas de evitar tais problemas.

"Ressalto a importância da alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos durante a gestação. Não existe gestação saudável com sedentarismo."

Fonte: Redação Terra
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