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Eduardo Costa faz transplante capilar; especialista aponta avanços e cuidados no tratamento contra a calvície

Cantor sertanejo comentou que a pressão emocional foi um dos fatores para a queda dos fios

4 out 2025 - 03h27
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Neste ano, o cantor sertanejo Eduardo Costa chamou atenção ao revelar que passou por um transplante capilar. Segundo ele, a queda de cabelo foi acelerada pelo estresse, além de fatores genéticos e hormonais. O procedimento devolveu não apenas os fios, mas também a autoestima. Mais do que uma questão estética, a perda capilar está relacionada a aspectos emocionais e sociais profundos. Nesse cenário, o implante capilar se consolida como alternativa moderna, com resultados naturais e técnicas cada vez mais seguras.

De acordo com o médico Arnaldo Ferreira, especialista em implante capilar, o estresse por si só não causa calvície, mas pode acelerar a queda em pessoas com predisposição genética, com forte influência hormonal. "Casos como o de Eduardo Costa são comuns, pois muitos pacientes relatam piora da calvície em fases de grande estresse e recorrem ao transplante como solução definitiva", afirma.

Além disso, Arnaldo lembra que o estresse, má alimentação e algumas doenças podem intensificar a queda, mas geralmente de forma temporária. Ele esclarece que nos homens a perda costuma começar pelas entradas e pelo topo da cabeça; já nas mulheres, manifesta-se com afinamento difuso, mais perceptível na região superior do couro cabeludo.

Técnicas e resultados

Conforme o médico, a técnica mais utilizada é a Follicular Unit Extraction (FUE), que retira fio a fio da área doadora, sem deixar cicatriz visível. Também existe a Follicular Unit Transplantation (FUT) e versões assistidas por robôs. O procedimento é realizado com sedação, não causa dor, dura em média oito horas e a recuperação é considerada rápida.

Foto: Mais Novela
Arnaldo Ferreira - Divulgação

O especialista ressalta que os primeiros resultados começam a aparecer entre três e quatro meses após a cirurgia, com aspecto mais completo em até 12 meses. Ele destaca que o cabelo transplantado é definitivo, mas pode ser necessário um retoque caso a calvície natural continue avançando.

Pós-operatório e tecnologia

Nos cuidados pós-operatórios, é fundamental evitar exposição ao sol, esforço físico e manter a higienização adequada. Em longo prazo, recomenda-se controlar o estresse, adotar hábitos saudáveis e, em alguns casos, recorrer a medicamentos para preservar os fios originais.

O médico diz que os avanços tecnológicos já garantem resultados muito naturais. "A robótica trouxe mais precisão e segurança, mas ainda não substitui a sensibilidade e a experiência de um cirurgião. O futuro aponta para terapias com células-tronco, que devem ampliar as possibilidades e tornar o transplante ainda mais acessível", finaliza.

Especialista

Natural de Teresina, Piauí, o médico Arnaldo Ferreira é hoje uma das principais referências em tricologia e cirurgia capilar no Brasil. Formado em Medicina pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), ele acumula 13 anos de experiência na área e já realizou mais de 5 mil transplantes capilares ao longo da carreira.

Em 2017, decidiu investir em inovação e passou a adotar a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), considerada atualmente o padrão-ouro nos melhores centros internacionais. Para isso, buscou especialização fora do país, realizando treinamentos na Turquia e na Argentina.

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