PUBLICIDADE

Dormir sem calcinha faz bem para a saúde íntima

O principal benefício de dispensar a calcinha na hora de dormir é arejar a região genital minimizando o surgimento de infecções vaginais

13 mar 2016 - 12h00
Compartilhar
Exibir comentários

Elástico que aperta, tecido que pinica, renda que dá alergia. Imagine o alívio de dormir sem calcinha e evitar esses incômodos. Se você está tentada a esse ato de liberdade, vai adorar saber que, mais que acabar com o desconforto, tirar a roupa íntima durante a noite de sono pode trazer benefícios à saúde íntima.

Calcinhas muito apertadas aumentam o risco de candidíase.
Calcinhas muito apertadas aumentam o risco de candidíase.
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

Benefícios de dormir sem calcinha

Segundo a diretora do Centro de Reprodução Humana FertilCare, de Brasília, Luciana Potiguara, o principal benefício de dispensar a calcinha na hora de dormir é arejar a região genital. Assim, minimiza-se o surgimento de infecções vaginais, como a candidiase, por exemplo.

O grande problema, de acordo com a especialista, é o material da roupa íntima. “A calcinha de algodão é permitida porque facilita a transpiração, mas as que não são confeccionadas com esse tecido deixam a genitália mais abafada, tornando o ambiente perfeito para que fungos e bactérias, que causam infecções vaginais, se multipliquem”, completa a membro da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Apesar das vantagens de dormir sem calcinha, 42% das mulheres admitem nunca tirarem a roupa de baixo na hora de irem para a cama. O levantamento foi feito pela Conecta, empresa do grupo Ibope, a pedido do laboratório Sanofi-Aventis.

6 dicas de saúde íntima para o dia a dia

Ficar sem calcinha na hora de dormir não deve ser a única ação de saúde e de higiene íntima para se tomar no dia a dia. Confira outras seis dicas de Luciana Potiguara.

1. Evite permanecer com biquíni molhado por um longo período;

2. Procure não utilizar protetores diários que abafem a região;

3. Realize a troca de absorventes a cada quatro horas, mesmo que tenha um fluxo menstrual de pequeno volume;

4. Faça a higienização da região genital com sabonetes com PH neutro ou com sabonetes glicerinados;

5. Dê preferência aos sabonetes íntimos, pois normalmente eles não contam com substâncias alergênicas e são fluidos; isso diminui o risco de contaminação em comparação aos sabonetes em barra;

6. Certifique-se de que sua roupa íntima está limpa e seca antes de vesti-la.

Ao notar qualquer alteração com a sua saúde genital, procure o seu ginecologista para tirar dúvidas. Vale ressaltar que todos os conselhos sobre higiene íntima são cheios de exceções e o que vale para uma paciente pode não valer para outra. Por isso, um bate-papo com um especialista é sempre importante.

Vivo Mais Saudável Vivo Mais Saudável, informação que faz bem.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade