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OpenAI lança plano sobre saúde mental após episódio de suicídio envolvendo o ChatGPT; veja detalhes

Chatbot contará com recursos de controle parental

11 set 2025 - 16h40
(atualizado em 11/9/2025 às 16h02)
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Nesta terça-feira, 2, em uma publicação no site intitulada de "criando uma experiência mais útil para todos no ChatGPT", a OpenAI apresentou uma série de mudanças que pretende fazer em seu chatbot, até o fim de 2025, em relação à segurança e à saúde mental dos usuários.

Na semana passada, após a repercussão de diversos casos de suicídio envolvendo o ChatGPT, a empresa já havia dito que pretendia atualizar a IA sobre "temas sensíveis". A família de Adam Raine, jovem que se suicidou após diversas conversas com o chatbot sobre o assunto, está processando a OpenAI por homicídio culposo.

Segundo a empresa, os planos envolvem "expandir as intervenções para mais pessoas em situação de crise; tornar ainda mais fácil entrar em contato com serviços de emergência e obter ajuda de especialistas; permitir conexões com contatos confiáveis e fortalecer as proteções para adolescentes".

Nesse sentido, OpenAI pretende adicionar recursos de controle parental já no próximo mês. Segundo a empresa, os pais poderão vincular a própria conta na conta dos filhos adolescentes, com a idade mínima para usar o chatbot sendo de 13 anos. Ainda, os pais poderão ter controle sobre como o ChatGPT responde aos filhos, gerenciar recursos como memória e histórico de bate-papo e receber notificações quando o sistema detectar um "momento de grande angústia".

Em relação à parceria com especialistas, a OpenAI diz que "a IA é nova e está em evolução, e queremos garantir que nosso progresso seja orientado por um profundo conhecimento sobre bem-estar e saúde mental. Além disso, diz que, desde o começo do ano, a empresa está organizando um conselho de profissionais sobre o tema e deve compartilhar mais novidades em breve. "Suas contribuições nos ajudarão a definir e medir o bem-estar, estabelecer prioridades e projetar salvaguardas futuras — como futuras iterações de controles parentais — tendo em mente as pesquisas mais recentes", diz.

Além disso, a empresa diz que quando o usuário estiver tratando de temas delicados, automaticamente, o chatbot estará no "modo raciocínio", como o modelo GPT-5 thinking, para que possa fornecer respostas mais úteis e práticas para os problemas enfrentados, independente do modelo selecionado pela usuário.

"Muitos jovens já estão usando IA. Eles estão entre os primeiros 'nativos da IA', crescendo com essas ferramentas como parte da vida cotidiana, assim como as gerações anteriores fizeram com a internet ou os smartphones. Isso cria oportunidades reais de apoio, aprendizado e criatividade, mas também significa que famílias e adolescentes podem precisar de apoio para estabelecer diretrizes saudáveis que se adaptem ao estágio único de desenvolvimento do adolescente", diz a OpenAI na publicação.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Estadão
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