"Quiet Ambition": a geração Z redefiniu o conceito de sucesso no trabalho e não quer mais promoções se a saúde mental estiver em risco
Jovens preferem manter o cargo atual para conciliar vida pessoal e seguir se desenvolvendo profissionalmente
Geralmente, promoções e ascensões a cargos de liderança são vistas como uma recompensa pelo bom desempenho. No entanto, esse sistema nem sempre é o mais eficaz para o bom funcionamento das empresas.
No entanto, uma promoção vem, geralmente, acompanhada de mais responsabilidades, mais trabalho e, consequentemente, mais estresse. Esse é um preço que a geração Z não está disposta a pagar. A "quiet ambition", ou ambição silenciosa, é a mais recente prova da mudança nas dinâmicas de trabalho que essa geração está trazendo ao entrar no mercado.
Essa nova tendência, que vem ganhando força entre os membros da geração Z e outros jovens profissionais, representa uma filosofia de vida que prioriza a saúde mental, o tempo livre e o bem-estar pessoal em vez da ambição profissional, dos cargos de liderança e das longas jornadas de trabalho.
A mudança de prioridades transforma o significado de sucesso profissional em comparação com o que pensavam as gerações anteriores, que valorizavam subir na hierarquia corporativa. Uma pesquisa realizada pela plataforma Visier com 1 mil empregados nos EUA, em 2023, mostrou que 38% dos entrevistados não tinham interesse em assumir cargos de liderança, e 62% preferiam continuar exatamente no cargo em que estão.
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