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Quem são os Anjos da Guarda e como eles agem?

A tradição cristã ensina que os anjos são mensageiros e guardiões enviados por Deus para proteger e inspirar os fiéis; entenda

5 nov 2025 - 09h59
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A figura dos anjos da guarda atravessa séculos de devoção e desperta uma pergunta comum entre cristãos: cada pessoa recebe um protetor celeste? A resposta, à luz da Bíblia e da história da Igreja, pede delicadeza: há bases para crer na proteção angelical e também bons motivos para manter o foco em Deus.

Saiba o que a Bíblia e a teologia cristã dizem sobre os anjos da guarda e como vivem sua missão de proteção
Saiba o que a Bíblia e a teologia cristã dizem sobre os anjos da guarda e como vivem sua missão de proteção
Foto: Reprodução: pixabay / Bons Fluidos

O que a Bíblia ensina sobre anjos

Na Sagrada Escritura, anjos são criaturas de Deus, inteligentes e livres, cuja missão é servir aos propósitos divinos. O Novo Testamento recorda que são "espíritos a serviço" enviados em favor dos que herdarão a salvação (cf. Hebreus 1; "Hebreus 1:14"). Eles não são objetos de culto: agem por ordem e autoridade de Deus. A ação angelical aparece em episódios concretos: um anjo liberta Pedro da prisão (Atos 12), outro conforta Jesus no Getsêmani (Lucas 22), e Daniel é preservado na cova dos leões (Daniel 6).

Textos mais citados quando o assunto é "anjo da guarda"

  • Mateus 18:10: Jesus adverte a não desprezar "os pequeninos" e menciona "seus anjos" diante do Pai - passagem que muitos leem como indício de cuidado pessoal;
  • Salmo 91:11-12: "Porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos…" - promessa frequentemente associada à proteção;
  • Hebreus 1:14: reforça o envio de anjos em favor dos salvos;
  • Atos 12: ilustra a libertação de Pedro, sinal de intervenção protetora.

Esses textos sustentam a realidade do ministério angelical. A dúvida que permanece é como interpretá-los: há um anjo por pessoa? Ou anjos servem ao povo de Deus sem vinculação fixa a cada indivíduo?

Três leituras teológicas ao longo da história

  1. Tradição católica e ortodoxa: Deus designa um anjo protetor para cada pessoa (com destaque a crianças e fiéis). Essa visão entrou na catequese e na piedade popular;
  2. Perspectiva evangélica/protestante (majoritária): reconhece a proteção de anjos, mas evita afirmar um anjo "individual" por doutrina; o importante é que Deus envia seus mensageiros conforme quer;
  3. Postura mais cautelosa: admite intervenções angelicais, porém ressalta que a Bíblia não detalha a ideia de "anjo pessoal"; por isso, insiste em manter Deus no centro.

Em síntese: a fé cristã afirma a existência e a missão dos anjos como ministros de Deus. Crer na proteção angelical é coerente com a Bíblia e com a tradição - desde que o coração permaneça ancorado em Deus, origem e fim de toda ajuda. Assim, a devoção aos anjos se torna caminho de confiança, não de superstição: uma lembrança de que o céu acompanha a nossa história, e que o cuidado do Pai pode nos alcançar de muitas formas.

Bons Fluidos
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