Qual é a importância da testosterona no corpo da mulher? Entenda!

A testosterona é muitas vezes lembrada como um hormônio masculino, mas ela também desempenha um papel essencial no organismo das mulheres. Produzida pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais, essa substância regula o desejo sexual, ajuda a preservar a massa muscular e óssea e influencia o humor e a vitalidade.

O papel da testosterona no corpo feminino

Embora em menores quantidades do que nos homens, a testosterona é indispensável para o equilíbrio hormonal das mulheres. Afinal, ela estimula a libido; contribui para o ganho e a manutenção da massa muscular; protege a saúde cardiovascular e óssea; regula o metabolismo e os níveis de energia; e apoia as funções cognitivas e o equilíbrio emocional.

Notícias relacionadas

William Arias, especialista médico em nutrição: "Comer abacate diariamente melhora significativamente os níveis de colesterol, além de fornecer fibras, potássio, magnésio e antioxidantes."

Sou nutricionista e garanto: "Nem açúcar, nem adoçantes, nem mel de supermercado, o adoçante mais saudável é..."

O Japão está cada vez mais perto de realizar o sonho dos dentistas: um medicamento para fazer crescer novos dentes

A partir dos 30 anos, os níveis do hormônio tendem a cair gradualmente - e, na meia-idade, podem representar apenas 25% do valor original. Essa redução é natural, mas pode provocar sintomas como fadiga, desânimo, perda de libido e dificuldade de concentração.

Durante a menopausa, ocorre uma queda significativa não apenas de estrogênio e progesterona, mas também de testosterona. Essa combinação explica alterações como o ganho de peso, o cansaço persistente e a redução do desejo sexual. Alguns estudos apontam que terapias combinadas com estrogênio e testosterona, sob supervisão médica, podem melhorar o bem-estar e a disposição nessa fase da vida.

Quando os níveis estão fora do ideal

A dosagem é feita por exame de sangue, solicitado pelo ginecologista ou endocrinologista. Os valores considerados normais variam de 17,5 a 59,4 ng/dL para a testosterona total.

• Baixos níveis podem causar queda de libido, perda muscular, secura vaginal e alteração de humor. Podem estar associados ao envelhecimento, retirada dos ovários, uso de anticoncepcionais, distúrbios alimentares ou medicações hormonais;
• Níveis elevados, por outro lado, podem levar ao aumento de pelos, acne, oleosidade na pele, queda de cabelo e até ganho de peso. Costumam estar ligados à síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou alterações nas glândulas adrenais.

Efeitos colaterais e alertas

Os tratamentos variam conforme o caso, e sempre deve ter indicação médica. O especialista pode indicar géis, cremes ou adesivos hormonais, sempre com acompanhamento rigoroso. As injeções e comprimidos de testosterona são desaconselhados devido aos riscos de efeitos colaterais e sobrecarga hepática.

O uso indiscriminado de testosterona, especialmente para fins estéticos ou esportivos, é fortemente contraindicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Entre os possíveis efeitos adversos estão: aumento excessivo de pelos; acne e oleosidade; engrossamento da voz; e alterações emocionais e cardiovasculares.

Maneiras naturais de equilibrar o hormônio

Nem sempre é preciso recorrer à reposição para regular a testosterona. Alguns hábitos simples podem ajudar:

• Alimentação equilibrada, rica em zinco, vitamina D e vitamina A;
• Sono de qualidade, com 7 a 9 horas por noite;
• Controle do estresse, por meio de atividades relaxantes;

  Manutenção do peso corporal saudável;

• Prática regular de exercícios físicos, especialmente musculação e treino de resistência.

A testosterona é, portanto, uma aliada da saúde feminina. Quando em equilíbrio, melhora a energia, a autoestima e a qualidade de vida. O segredo está em cuidar do corpo de forma integral - com atenção médica, alimentação consciente e hábitos que mantenham o hormônio no ponto certo para o bem-estar.