Papa Leão XIV deixa mensagem para o Dia Mundial da Paz; confira
"É desejável que cada comunidade se torne uma 'casa de paz', onde se aprende a neutralizar a hostilidade através do diálogo", orientou o pontífice
O Papa Leão XIV divulgou, nesta quinta-feira (18), sua mensagem para o 59° Dia Mundial da Paz, marcado para o 1° de janeiro. No texto, o pontífice pediu pelo desarmamento e aconselhou que os cidadãos, principalmente autoridades políticas, se espalhem em Jesus Cristo, que venceu os desafios sem recorrer à violência.
"A grande parábola do juízo universal convida todos os cristãos a, conscientemente, agir com misericórdia. E, ao fazê-lo, encontrarão ao seu lado irmãos e irmãs que, por caminhos diferentes, souberam ouvir a dor dos outros e se libertaram interiormente do engano da violência", afirmou.
Papa Leão XIV indica caminho para a paz
O foco do líder religioso na mensagem é incentivar mudanças no próximo ano, fundamentadas nos princípios do Senhor. Por isso, ele enaltece pessoas que carregam o dom de Cristo e perpetuam a obra de Deus no mundo, tornando sua presença "ainda mais perceptível e luminosa na escuridão dos tempos". Leão também ressaltou que, em 2024, o armamento ganhou espaço, enquanto a paz foi deixada de lado.
Seu desejo para 2026, então, é que as nações passem a se apoiar em políticas educativa e no diálogo. "Em todo o mundo, é desejável que cada comunidade se torne uma 'casa de paz', onde se aprende a neutralizar a hostilidade através do diálogo, se pratica a justiça e se conserva o perdão. Hoje, mais do que nunca, é preciso mostrar que a paz não é uma utopia, através de uma criatividade pastoral atenta e generativa", declarou.
Além disso, o papa orientou os fiéis a permanecerem atentos a blasfêmias e a tentativas de utilizar a fé como justifica para ações violentas. No discurso, ele ainda reforçou que, mais do que nunca, "é necessário cultivar a oração, a espiritualidade, o diálogo ecumênico e inter-religioso". De acordo com Leão, essas atitudes possibilitam "caminhos de paz e linguagens de encontro entre tradições e culturas".
"Que isso seja um fruto do Jubileu da Esperança, que levou milhões de seres humanos a redescobrirem-se peregrinos e a iniciarem em si mesmos aquele desarmamento do coração, da mente e da vida, ao qual Deus não tardará em responder, cumprindo as suas promessas", conclui o papa.
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