O segredo definitivo para viver mais tempo não é uma dieta ou um comprimido: é casar, segundo a ciência
Evidências científicas indicam que relações estáveis podem proteger contra doenças graves e até reduzir o estresse crônico
Vivemos obcecados pela ideia de longevidade e tentamos estender a vida o máximo possível, mesmo que nossa própria biologia imponha limites difíceis de contornar. Dietas restritivas, jejuns intermitentes e tratamentos caros fazem parte das estratégias do dia a dia para tentar ganhar mais anos. Só que um fator inesperado também parece influenciar nessa conta: casar e escolher bem o parceiro.
É o que defende Dan Buettner, o especialista que popularizou o conceito das "Zonas Azuis", como a do Japão, e que, aos 64 anos, passou décadas estudando regiões do mundo onde as pessoas vivem mais. Para ele, um casamento forte é uma das bases da longevidade.
Mas o que observou em suas viagens também encontra respaldo em estudos científicos. E, na verdade, o que diz não soa tão absurdo assim e até nos faz repensar com quem queremos dividir a vida.
Buettner aponta que, em média, pessoas casadas vivem de dois a cinco anos a mais do que aquelas que permanecem solteiras, divorciadas ou viúvas. Nas Zonas Azuis, a família ocupa um lugar central. Segundo ele, o casamento oferece estabilidade emocional a longo prazo e amplia as redes de apoio social, o que reduz significativamente o risco de isolamento, um dos maiores inimigos da saúde na terceira idade.
...
Veja também
Câncer: sintomas, causas e se tem cura
Doença cardíaca: tipos, causas e prevenção