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Ministério da Saúde confirma casos de gripe K no Brasil; saiba como se proteger

No início desta semana, a OMS emitiu um alerta após o aumento de internações relacionadas ao vírus em países do hemisfério Norte, principalmente na Europa e na Ásia

19 dez 2025 - 11h39
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O Ministério da Saúde identificou, até a última quinta-feira (18), quatro casos de gripe K no Brasil: um no Pará, confirmado em uma estrangeira vinda das ilhas Fiji, e três no Mato Grosso do Sul. No início desta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado sobre os riscos da doença após o aumento de internações na Europa e na Ásia.

No início desta semana, a OMS emitiu um alerta após o aumento de internações relacionadas à gripe K na Europa e na Ásia
No início desta semana, a OMS emitiu um alerta após o aumento de internações relacionadas à gripe K na Europa e na Ásia
Foto: spanteldotru/Getty Images Signature / Bons Fluidos

O que é a gripe K?

O vírus influenza, responsável por causar a gripe, é classificado em diferentes tipos com base em suas mutações, sendo o A (H3N2) o grupo mais associado a surtos e complicações graves. Essa cepa, contudo, também apresenta variações decorrentes do processo evolutivo do microrganismo. A gripe K é uma delas.

Por isso, conforme esclarece o Ministério da Saúde, não se trata de um vírus novo, mas de uma variante do H3N2. Ademais, o órgão ressalta que ainda não há evidências que relacionem o subtipo a casos graves. "O que se observa é uma circulação mais intensa e antecipada em relação ao padrão esperado no hemisfério norte, o que resulta, consequentemente, em um aumento do número de internações", afirmou em comunicado.

As pessoas hospitalizadas costumam apresentar sintomas semelhantes aos da influenza, como febre, dor no corpo, tosse, coriza e cansaço. Com o agravamento do quadro, a infecção pode desencadear falta de ar, em decorrência da síndrome respiratória aguda grave. O grupo de risco, segundo dados da OMS, inclui idosos a partir de 60 anos e crianças.

Como se proteger

As organizações de saúde, portanto, recomendam recorrer às vacinas já disponíveis contra a gripe para evitar complicações. Especialistas explicam que, por se tratar de uma variação do vírus, os imunizantes podem não impedir o contágio. Entretanto, ajudam a reduzir casos graves e internações. De acordo com a agência internacional, a composição atual apresentou entre 70% e 75% de eficácia na prevenção de atendimentos hospitalares entre crianças de 2 a 17 anos, e de 30% a 40% entre adultos.

Além da vacinação, é importante o uso de máscara por pessoas com sintomas, a higienização frequente das mãos e a ventilação adequada dos ambientes. Para pacientes já diagnosticados, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente antivirais, que auxiliam no tratamento ao minimizar a ação do vírus no organismo.

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