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Estresse mata em silêncio: saiba como proteger seu coração

Estresse constante libera hormônios que sobrecarregam o coração e podem levar a hipertensão, arritmias e até à síndrome do coração partido, alerta especialista

22 set 2025 - 16h25
(atualizado às 17h31)
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De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no mundo. O Brasil, além disso, figura entre os países mais estressados: ocupa o 4º lugar no ranking global, segundo o relatório World Mental Health Day 2024, divulgado no último Dia Mundial da Saúde Mental.

O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo; estresse crônico aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves
O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo; estresse crônico aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves
Foto: Reprodução: Kaboompics.com/Pexels / Bons Fluidos

A pesquisa, realizada com 1,5 mil brasileiros, revelou que apenas 26% disseram não ter enfrentado nenhum pico de estresse capaz de atrapalhar seu dia no último ano. Já 32% relataram pelo menos um episódio, e 42% vivenciaram mais de uma situação semelhante. O cenário reforça o peso do estresse como um inimigo silencioso, cada vez mais presente, sobretudo nos grandes centros urbanos.

Os prejuízos do estresse

"O estresse libera hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a pressão arterial e aceleram os batimentos cardíacos. Quando esse processo se torna constante, ele sobrecarrega o coração e pode evoluir para doenças graves", explica o Dr. Italo Menezes Ferreira, coordenador da Unidade Coronária do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

No Brasil, jornadas longas de trabalho, pressões profissionais e sobrecarga emocional colocam a população em situação de vulnerabilidade. Esse quadro favorece também a adoção de comportamentos de risco, como má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, que ampliam ainda mais os impactos negativos sobre o sistema cardiovascular.

Segundo o Dr. Italo, os efeitos do estresse não se limitam à hipertensão. "Ele pode desencadear arritmias, contribuir para a formação de placas nas artérias e até provocar a chamada síndrome do coração partido, uma insuficiência cardíaca temporária ligada a fortes impactos emocionais", detalha.

Como se proteger

Apesar do cenário preocupante, é possível adotar medidas preventivas. O caminho, reforça o especialista, está no equilíbrio:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Manter uma alimentação saudável;
  • Evitar passar muito tempo na frente de telas;
  • Buscar momentos de relaxamento e lazer.

"Não existe remédio milagroso contra o estresse, mas o cuidado diário com a saúde física e emocional pode salvar vidas", conclui o cardiologista.

*Fonte: Andrey | Rojas Comunicação

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