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Enxaqueca: causas, tipos, sintomas e como aliviar

Crises que podem durar horas ou até dias vêm acompanhadas de sintomas como náusea e sensibilidade à luz e sons intensos

29 out 2025 - 04h59
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Resumo
A enxaqueca é uma condição neurológica que afeta milhões de brasileiros. Saiba causas, tipos, sintomas e formas de alívio, além de entender a importância do acompanhamento médico e mudanças de hábitos para controle das crises.
Enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça — é uma condição neurológica que pode durar horas ou dias e impactar o dia a dia de milhões de pessoas
Enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça — é uma condição neurológica que pode durar horas ou dias e impactar o dia a dia de milhões de pessoas
Foto: BSIP/Getty Images)

Muito mais do que uma simples dor de cabeça, a enxaqueca é uma condição neurológica que afeta milhões de brasileiros e interfere diretamente na qualidade de vida e nas atividades do cotidiano. Com crises que podem durar horas ou até dias, ela vem acompanhada de sintomas como náusea, sensibilidade à luz e sons intensos.

Entender as causas, os tipos e os sintomas da enxaqueca é o primeiro passo para aliviar as crises e buscar o tratamento adequado, já que, mesmo sendo uma condição complexa, ela é controlável. O acompanhamento médico e ajustes na rotina podem reduzir a frequência e a intensidade das crises, além de melhorar a qualidade de vida.

O que é enxaqueca

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça recorrente e pulsante que, em geral, afeta um dos lados da cabeça. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, ela está relacionada a uma alteração na atividade elétrica e química do cérebro, o que afeta temporariamente os vasos sanguíneos e os nervos.

Diferente das dores de cabeça comuns, a enxaqueca costuma ser acompanhada de outros sintomas e pode ser desencadeada por fatores específicos, conhecidos como gatilhos.

Tipos de enxaqueca

Enxaqueca sem aura

Tipo mais frequente, trata-se de uma dor que surge de forma gradual e pode durar de 4 a 72 horas, com sintomas como enjoo, vômito e sensibilidade à luz e ao som.

Enxaqueca com aura

Costuma ser precedida por sinais neurológicos, como visão turva, pontos brilhantes, formigamento no corpo ou dificuldade para falar. Esses sintomas costumam desaparecer antes da dor de cabeça começar.

Enxaqueca menstrual

Relacionada às variações hormonais.

Enxaqueca crônica

Quando as crises ocorrem mais de 15 dias por mês.

Enxaqueca vestibular

Que causa tontura e desequilíbrio.

Luz intensa, cheiros fortes, estresse, jejum ou falta de sono podem ser gatilhos da enxaqueca. Identificar o que desencadeia as crises é o primeiro passo para controlar a dor
Luz intensa, cheiros fortes, estresse, jejum ou falta de sono podem ser gatilhos da enxaqueca. Identificar o que desencadeia as crises é o primeiro passo para controlar a dor
Foto: Ute Grabowsky/Getty Images

Causas e gatilhos comuns

As causas da enxaqueca ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais estimule as dores. Os principais gatilhos são:

  • Estresse e ansiedade
  • Falta de sono ou sono irregular
  • Jejum prolongado
  • Consumo excessivo de cafeína, álcool ou alimentos ultraprocessados
  • Mudanças hormonais (como durante a menstruação)
  • Cheiros fortes e luminosidade intensa
  • Alterações climáticas

Identificar os gatilhos é essencial para prevenir as crises. Manter um diário da dor pode ajudar a reconhecer padrões e evitar os fatores que mais causam desconforto.

Sintomas por fase da enxaqueca

As crises de enxaqueca costumam ocorrer em quatro fases, embora nem todas as pessoas apresentem todas elas:

Fase premonitória

Ocorre horas ou dias antes da dor. Pode causar irritabilidade, bocejos frequentes, fadiga e desejo por certos alimentos.

Aura

Afeta cerca de 25% das pessoas com enxaqueca e inclui sintomas visuais (pontos brilhantes, visão embaçada) e sensoriais (formigamento, dificuldade de fala).

Fase da dor (cefaleia)

É a mais intensa, com dor latejante em um ou ambos os lados da cabeça, náusea, vômito e sensibilidade à luz e ruído.

Resolução ou recuperação

Após a crise, é comum sentir cansaço, dificuldade de concentração e sensibilidade residual.

Ambiente escuro, compressa fria e hidratação ajudam a aliviar as crises — mas o acompanhamento médico é essencial para tratar a enxaqueca de forma segura e eficaz
Ambiente escuro, compressa fria e hidratação ajudam a aliviar as crises — mas o acompanhamento médico é essencial para tratar a enxaqueca de forma segura e eficaz
Foto: Thomas Imo/Getty Images

Como aliviar e tratar a enxaqueca

O tratamento da enxaqueca deve ser individualizado e orientado por um profissional de saúde. No entanto, algumas estratégias ajudam a aliviar as crises e reduzir a frequência:

  • Repousar em um ambiente escuro e silencioso
  • Aplicar compressas frias na testa ou na nuca
  • Manter hidratação adequada
  • Fazer refeições regulares e equilibradas
  • Praticar atividades físicas moderadas
  • Evitar gatilhos conhecidos
  • Usar medicamentos prescritos pelo médico, como analgésicos específicos ou remédios preventivos
  • A automedicação não é recomendada, pois pode agravar o quadro ou causar efeito rebote.

Quando procurar um médico para enxaqueca

É recomendável procurar um médico --preferencialmente um neurologista-- se as dores forem frequentes, intensas ou acompanhadas de sintomas neurológicos, como perda de visão, confusão mental ou fraqueza em um dos lados do corpo.

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar que a enxaqueca se torne crônica e para encontrar o tratamento mais adequado a cada caso.

Fonte: Portal Terra
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