Um novo estudo científico pode mudar completamente a maneira como consumimos proteínas após o treino
Pesquisa revela que doses maiores de proteína podem estimular a síntese muscular por mais tempo do que se imaginava
Na literatura científica, de tempos em tempos surgem pesquisas capazes de alterar o paradigma vigente. Foi o que aconteceu com um novo estudo que mostra que a resposta anabólica à ingestão de proteínas durante a recuperação após o exercício não tem um limite máximo de magnitude ou duração.
Até agora, acreditava-se que consumir mais de 40 gramas resultava em oxidação de proteínas. No entanto, neste caso, verificou-se que, ao ingerir 100 gramas, a síntese proteica foi ainda maior — tanto em tempo quanto em absorção. Isso indica que é possível estimular o crescimento muscular sem a necessidade de fracionar a ingestão em pequenas doses ao longo do dia, mas sim consumindo quantidades maiores em menos momentos.
A proteína não tem o limite que imaginávamos
Nossa musculatura alterna constantemente entre dois processos: a síntese de proteínas musculares e a degradação de proteínas musculares. A síntese é responsável pelo ganho de massa muscular, pois corresponde a um processo de construção, ou anabolismo.
Já a degradação é o mecanismo que buscamos evitar na maior parte do tempo, pois representa a destruição, ou catabolismo. O equilíbrio positivo em direção à síntese é o que define se haverá hipertrofia muscular ou perda de tecido muscular.
Para estimular a síntese de proteínas, basicamente temos duas estratégias: praticar exercícios de força e garantir a ingestão adequada de proteínas na dieta.
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